Em discurso de encerramento, Lula defende que a G20 Social seja constante

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou a contribuição da sociedade civil ao longo dos debates durante o G20 Social. Ele ressaltou que as questões de política e economia global não devem ser tratadas apenas por especialistas, pois as decisões tomadas nesse fórum afetam a vida de todos os cidadãos. Lula argumentou sobre a relevância do envolvimento da sociedade civil para fortalecer a Aliança contra a fome e a pobreza, além de promover a tributação dos mais ricos.

Lula argumentou que o G20 Social deve se integrar ao cotidiano da sociedade e não deve aguardar a presidência da África do Sul para novos encontros. Ele expressou otimismo quanto à continuidade das atividades do G20 Social sob a nova liderança sul-africana, mas enfatizou a importância de expandir as discussões. “O G20 tem que acontecer todo santo dia, porque tem 733 milhões de habitantes passando fome”, afirmou o presidente.

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Segundo Lula, a agenda do G20 depende tanto dos líderes globais quanto do engajamento da sociedade civil. Nesse sentido, é fundamental garantir a presença de vozes de diferentes segmentos da população sejam ouvidas nas decisões que moldam o futuro. Nesse sentido, Lula mostra acreditar em como a participação ativa pode levar a soluções mais justas e inclusivas, especialmente em questões que afetam diretamente a vida das pessoas mais vulneráveis.

Além disso, Lula mencionou que a troca de ideias e experiências entre os países é essencial para enfrentar os desafios contemporâneos. Ele defendeu que o G20 Social deve ser um espaço permanente de diálogo, onde as propostas possam ser discutidas e implementadas de forma contínua.

“Ainda há muito o que fazer para melhorar a vida das pessoas. Nós vamos construir juntos um mundo justo e sustentável”, expressou o presidente do Brasil.