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A Polícia Federal concluiu a investigação que resultou no indiciamento de quatro ex-dirigentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os ex-diretores são acusados de tentativas de obstruir o deslocamento de eleitores no Nordeste durante o segundo turno das eleições de 2022, que culminou na vitória de Lula sobre Jair Bolsonaro. Informações foram divulgadas pelo UOL. As apurações revelaram indícios de crimes, como a restrição ao exercício do voto e prevaricação. No dia da votação, a PRF realizou fiscalizações que resultaram na abordagem de veículos, sendo que um terço dos automóveis parados estava na região Nordeste, que representa apenas 17,6% da frota nacional.
Foram indiciados Luis Carlos Reischak Júnior, ex-diretor de Inteligência da PRF; Rodrigo Cardozo Hoppe, ex-coordenador de Integração de Inteligência; Djairlon Henrique Moura, ex-diretor de Operações da PRF; Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de Análise de Inteligência; e Bruno Nonato dos Santos Pereira, ex-coordenador de Inteligência e Contrainteligência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
A polícia destacou, em seu relatório conclusivo, a presença de indícios de desobediência, prevaricação, restrição ao direito de voto e participação, além de omissão no crime de tentativa de extinção do Estado Democrático de Direito, por meio da limitação do exercício dos poderes constitucionais. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques foram indiciados pelo mesmo caso alguns meses depois, em agosto.
No relatório final, a PF informou que, ao examinar um documento interno sobre a operação que ocorreu durante o segundo turno das eleições, foi observada uma alteração no planejamento da PRF entre o primeiro e o segundo turno. A investigação revelou que o documento foi assinado por Luis Carlos, Djairlon e Silvinei na noite de 26 de outubro, quatro dias antes do segundo turno. Além disso, a partir do celular de Adiel, a PF encontrou mensagens trocadas em 19 de outubro, nas quais Silvinei orientava Luis Carlos sobre a necessidade de realizar uma operação de segurança viária para fiscalizar transportes clandestinos de passageiros antes do segundo turno das eleições.
Já no dia 28 de outubro, conversas indicaram que a equipe percebeu a redução no número de abordagens a veículos, mas notaram o aumento das abordagens a ônibus, conforme a “diretriz da operação”. Em comunicado, a defesa de Djairlon Henrique Moura, Luis Carlos Reischak Junior e Rodrigo Cardozo afirmou que “não há qualquer informação sobre eventual indiciamento” e que “na eventualidade do ato ter sido praticado em autos diversos, até então desconhecidos, a defesa reitera que somente poderá se manifestar, de maneira assertiva, após o acesso completo aos autos”.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Noticias ao Minuto Read More