Estações da Linha 1-Azul do metrô voltam a funcionar em São Paulo

Na última sexta-feira (24), a região metropolitana de São Paulo foi atingida por fortes chuvas que causaram significativos danos, especialmente na Linha Azul do metrô. O trecho entre as estações Santana e Tucuruvi precisou ser fechado durante todo o fim de semana para que reparos pudessem ser realizados nos trilhos. Após intensos esforços de recuperação, as operações foram retomadas na noite de domingo, às 23h, e a linha voltou a funcionar normalmente na manhã de segunda-feira (27), às 4h40. A estação Jardim São Paulo, que ficou completamente submersa, foi uma das mais afetadas, mas já está operando sem problemas.

Para lidar com a situação emergencial, um comitê de crise foi montado sob a liderança do gerente de manutenção do metrô, Marco Aurélio Nogueira. Cerca de 250 profissionais trabalharam de forma ininterrupta para drenar a água e reparar os sistemas eletroeletrônicos e mecânicos das estações. O esforço incluiu a instalação de oito bombas de drenagem para remover a água, que chegou a cobrir as plataformas. Estima-se que entre 550 e 600 caminhões-pipa de água foram retirados das estações afetadas. A operação de limpeza e reparo foi concluída no sábado à noite, permitindo que os trens voltassem a circular sem passageiros para testes.

Apesar dos esforços bem-sucedidos em grande parte das áreas afetadas, o elevador para deficientes ainda permanece fora de operação devido à invasão de água e entulho. A empresa responsável pela manutenção está trabalhando para resolver o problema, mas ainda não há previsão de quando o elevador voltará a funcionar. A força da água foi tão intensa que derrubou um muro de concreto próximo à estação Jardim São Paulo, permitindo que a água entrasse no metrô, o que complicou ainda mais a situação.

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Atualmente, a situação está sendo monitorada de perto, e todas as estações da Linha Azul, de Jabaquara a Tucuruvi, estão funcionando normalmente. As autoridades continuam a avaliar os danos e a implementar medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro, garantindo a segurança e a eficiência do sistema de transporte público da cidade.

*Com informações de Beatriz Manfredini