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28/01/2025O governo brasileiro anunciou a criação de um posto de acolhimento no aeroporto de Confins, em Minas Gerais, destinado a receber deportados dos Estados Unidos. A decisão foi fruto de uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e diversos ministros. A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, enfatizou a necessidade de assegurar condições adequadas para os deportados e facilitar sua reintegração no mercado de trabalho.
“Toda a nossa expectativa é trabalhar para garantir que as famílias não sejam separadas e que os passageiros tenham boas condições de água, alimentação e temperatura, sendo essa última, ao que parece, um dos aspectos mais prejudiciais no processo deste voo. No Brasil, assim como recebemos migrantes e refugiados, estamos nos esforçando para acolher os brasileiros repatriados”, disse a ministra.
O novo posto contará com a presença de representantes dos ministérios da Saúde, Educação e Direitos Humanos, que atuarão em conjunto para oferecer suporte aos deportados. O governo optou por não utilizar aeronaves da Força Aérea Brasileira para o transporte dessas pessoas, uma vez que essa responsabilidade é considerada dos Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, ressaltou a importância de manter um diálogo com as autoridades americanas para garantir que os direitos humanos sejam respeitados durante o processo de deportação.
“Objetivo da reunião, além de transmitir ao presidente o que aconteceu e relatar a situação, foi também discutir formas de tratar o tema daqui para frente e dialogar com as autoridades americanas para que as deportações para os Estados Unidos e as repatriações para o Brasil sejam realizadas atendendo aos requisitos mínimos de dignidade e respeito aos direitos humanos, com a devida atenção às passageiras em uma viagem dessa extensão”, disse.
Relatos de deportados têm revelado situações de agressão por parte de agentes americanos durante os voos de repatriação, que frequentemente fazem escalas em países como o Panamá. O Itamaraty classificou as condições enfrentadas pelos deportados como degradantes, mencionando que muitos estavam algemados durante o trajeto. Embora o uso de algemas seja uma prática comum nos Estados Unidos, o Brasil tem se posicionado contra a aplicação indiscriminada dessa medida.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan Read More