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A “Operação Fato Oculto” realizada nesta segunda-feira (17), aponta que José Aprígio (Podemos) junto com outras pessoas ligadas a política teriam forjado a tentativa de homicídio, em que o então candidato à releição para prefeitura de Taboão da Serra-SP foi baleado no ombro dentro do carro blindado no dia 18 de outubro de 2024. Conforme a Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo, Aprígio articulou a fraude para sensibilizar os eleitores e dessa maneira tentar vencer o segundo turno das eleições contra o Engenheiro Daniel (União Brasil), que se consagrou eleito com 66,27% dos votos válidos.
Desde o início do segundo turno, Daniel já liderava as pesquisas e a forma encontrada para tentar reverter isso, foi a simulação com o ataque a tiros. Na ocasião, o candidato do Podemos retornava de uma agenda oficial em bairros atingidos pelas chuvas quando o carro foi alvejado por diversos disparos de fuzil. Uma das balas perfurou a blindagem do veículo do político e os executores fugiram pela Avenida Aprígio Bezerra da Silva, que leva o nome do pai dele.
Vídeos postados nas redes sociais, mostraram o então candidato sendo resgatado e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento para que pudesse receber os primeiros socorros. Além de José Aprigio, estavam no carro outras três pessoas, sendo o motorista, secretário e o fotógrafo. Por causa da possível farsa, a polícia e promotoria identificou nove pessoas que estariam envolvidas diretamente no esquema. Três delas, são ex-secretários do então prefeito.
O papel de cada um no plano
De acordo com as investigações, os responsáveis por orquestrar a tentativa de homicídio foram José Vanderlei, que era secretário de Transportes, Ricardo Rezende, ex-secretário de Obras, e Valdemar Aprígio, então secretário de Manutenção. Os secretários, conforme as autoridades, foram responsáveis por entrar em contato com Clovis Reis de Oliveira e Anderson da Silva Moura, para que eles fossem a ponte em contratar os atiradores que executaram o plano.
Clovis está foragido, já Anderson foi preso hoje na operação. Gilmar de Jesus Santos, preso pela polícia em 2024 durante a investigação, é apontado como atirador, e Odair Júnior de Santana, como motorista do carro que realizou o ataque. As investigações revelaram que cada um recebeu a quantia de R$ 500 mil. Hélio Tristão, ex-coordenador de campanha de Aprígio também foi alvo de buscas. Outro envolvido na trama, de acordo com a apuração, é Christian Lima Silva, sobrinho do então prefeito.
De acordo com a polícia e MP, ele também ajudou a executar o ataque para configurar como possível crime político. O sobrinho, inclusive já é investigado pela polícia de Alagoas por ter forjado um ataque contra si mesmo em 2020. A Coluna tenta contato com todos os citados e se houver manifestação, o texto será atualizado com o direito de resposta.
Fonte: Jovem Pan Read More