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20/02/2025
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O governo brasileiro anunciou um plano ambicioso para investir milhões na construção de muralhas em presídios federais de segurança máxima. Essa decisão vem na esteira da fuga de dois criminosos de alta periculosidade do presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte, ocorrida no ano passado. O Ministério da Justiça e Segurança Pública revelou que o reforço das muralhas será implementado em cinco prisões, incluindo Mossoró, Porto Velho, Campo Grande e Catanduvas, com um investimento total de R$ 157 milhões. No entanto, essa medida tem gerado debates sobre sua eficácia e necessidade, especialmente considerando que o custo para construir uma nova penitenciária federal do zero é de apenas R$ 40 milhões.
Especialistas e comentaristas têm criticado a decisão, argumentando que as muralhas não cumpriram seu objetivo original de impedir fugas e que o investimento poderia ser melhor direcionado. Uma das sugestões é que o governo explore parcerias público-privadas para melhorar a segurança, utilizando tecnologia de ponta e sistemas de monitoramento mais eficazes. A fuga de Mossoró destacou falhas significativas no sistema de videomonitoramento, com câmeras quebradas, e a necessidade urgente de repensar o modelo de gestão penitenciária. A proposta é que, em caso de fuga, parceiros privados sejam responsabilizados financeiramente, o que poderia aliviar o ônus sobre o contribuinte.
A comparação com modelos internacionais, como o centro de confinamento de El Salvador, que custou US$ 115 milhões e abriga 40.000 detentos, ressalta a discrepância nos valores e na eficácia das medidas de segurança. Críticos apontam que a visão de que muralhas são a solução para problemas de segurança é obsoleta. Em vez disso, sugerem que investimentos em tecnologia, treinamento de pessoal e infraestrutura poderiam oferecer resultados mais efetivos e duradouros.
*Com informações de David Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More