
Três anos de guerra
24/02/2025
O advogado Martin de Luca, representante do Rumble, criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que ordenou a censura de contas da plataforma nos Estados Unidos. Ele ressaltou que a empresa está disposta a dialogar com o sistema judiciário brasileiro, especialmente após a suspensão das atividades da rede social no Brasil. De Luca considera a ordem judicial uma questão “particularmente agravante”. As empresas Rumble e Trump Media protocolaram um pedido de liminar na Justiça dos Estados Unidos, argumentando que a decisão de Moraes fere a liberdade de expressão. Na ação, afirmam que a ordem representa uma “afronta extraordinária” aos princípios fundamentais do estado de direito e da liberdade de expressão, conforme garantidos pela Primeira Emenda da Constituição americana.
A defesa do Rumble enfatiza que, sem uma intervenção judicial, a plataforma poderá enfrentar danos irreparáveis, incluindo a perda de sua liberdade de operação. A situação se complica ainda mais com a suspensão de perfis, como o do blogueiro Allan dos Santos, que é considerado foragido pela Justiça brasileira, o que levanta questões sobre a legalidade da ação de Moraes. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal não se manifestou sobre o pedido de liminar apresentado pelas empresas. A Trump Media, embora não seja diretamente impactada pela decisão, depende da tecnologia do Rumble para o funcionamento de sua rede social, a Truth Social, o que torna a situação ainda mais delicada para ambas as partes envolvidas.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More