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A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, levantou a proposta de que os clubes brasileiros deixem a Conmebol e se unam à Concacaf, em resposta aos incidentes de racismo nas competições organizadas pela Conmebol. “Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime, não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro”, disse a mandatária à TNT Sports.
Contudo, essa mudança é considerada complicada e improvável de ocorrer. Para que um clube possa se associar a uma confederação fora de sua região geográfica, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) precisaria se desvincular da Conmebol e solicitar a adesão à Concacaf, um processo que exige a aprovação da FIFA. Essa mudança significaria que a seleção brasileira teria que participar das Eliminatórias da Copa do Mundo da Concacaf, que são consideradas de menor nível em comparação as da América do Sul.
O regulamento da FIFA permite, em situações excepcionais, que associações de outros continentes se filiem a uma nova confederação, mas cada caso é analisado de forma individual. Um exemplo disso é a Austrália, que deixou a OFC para se juntar à AFC em busca de mais competitividade, assim como Israel, que compete na Europa devido a questões geopolíticas no Oriente Médio. Para que a CBF efetue essa troca de associação, seria necessário notificar a desfiliação com um prazo de seis meses e resolver pendências financeiras. Além disso, a adesão à Concacaf exigiria uma solicitação formal e a aprovação da FIFA.
Leila também mencionou a possibilidade de não participar da Libertadores e, em vez disso, competir na Copa dos Campeões da Concacaf. No entanto, essa alternativa dependeria de um convite, que também precisaria ser aprovado pela FIFA. Recentemente, a Federação Mineira de Futebol (FMF) fez um pedido para que seus clubes retornassem à disputa da Libertadores, mas a solicitação foi negada pela FIFA.
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*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Luisa dos Santos
Fonte: Jovem Pan Read More
