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O Papa Francisco, atualmente internado em Roma, continua a receber terapias de apoio à respiração, mas sua condição permanece estável. Na última quinta-feira (13), ele celebrou 12 anos de pontificado, com direito a bolo especial levado pela equipe médica. Desde o início de seu papado, o argentino tem implementado medidas inovadoras que, por vezes, desagradam a ala conservadora da Igreja. Um dos maiores desafios enfrentados por Francisco foi a série de escândalos de abusos sexuais contra menores que emergiram em diversos países, incluindo Irlanda, Alemanha, Estados Unidos e Chile.
Após uma polêmica viagem à América Latina em 2018, que culminou em renúncias e expulsões, o Papa pediu desculpas por ter defendido erroneamente um bispo. Em 2019, ele tomou uma decisão firme ao excluir o cardeal americano Theodore McCarrick, culpado por abuso sexual de menores, reforçando sua política de Tolerância Zero.
O pontífice também organizou uma cúpula sem precedentes sobre a proteção de menores no Vaticano, que resultou em medidas concretas, como a eliminação do segredo pontifício sobre crimes e a obrigatoriedade de denúncia por religiosos e leigos.
Em suas 47 viagens ao exterior, Francisco deu prioridade a regiões marginalizadas, como o leste europeu, América Latina e África. Ele é um defensor fervoroso do multilateralismo e critica abertamente a guerra e o comércio de armas. Além disso, promove o diálogo inter-religioso, especialmente com o Islã, como evidenciado em sua visita ao Iraque em 2021. Em 2018, o Papa conseguiu um acordo histórico com a China sobre a nomeação de bispos, embora a Igreja não tenha conseguido se impor na invasão da Ucrânia.
No que diz respeito à inclusão, Francisco adotou uma postura acolhedora em relação aos fiéis LGBTQIA+, autorizando a bênção de casais do mesmo sexo em 2023, uma decisão que gerou rejeição em setores conservadores. O Papa também tem sido um defensor dos migrantes, pedindo que sejam acolhidos sem distinção e criticando as deportações nos Estados Unidos.
Ele busca implementar uma reforma profunda da Cúria Romana, com o objetivo de fortalecer o processo de escuta das igrejas locais e dar mais espaço aos leigos e mulheres. Algumas dessas reformas foram alvo de críticas internas, especialmente a restrição do uso da missa em latim, que irritou os tradicionalistas.
*Com informações de Thiago Uberreich
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More