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O ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu revogar as medidas cautelares impostas ao padre José Eduardo de Oliveira e Silva. O sacerdote foi indiciado pela Polícia Federal em um inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado, mas não foi incluído na denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República. A decisão, que foi tornada pública no dia 18 de março de 2025, foi tomada em resposta a um pedido da defesa do padre.
Os advogados argumentaram que, uma vez que José Eduardo não constava na denúncia, as medidas cautelares não eram mais justificáveis. Com isso, foram suspensas as restrições que o impediam de se comunicar com outros investigados, de deixar o país e de participar de eventos no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas.
Além disso, a decisão do ministro também determinou a devolução do passaporte e dos bens que haviam sido apreendidos. O advogado Miguel Vidigal, que representa o padre, demonstrou otimismo em relação ao futuro do caso, acreditando que o processo poderá ser arquivado em breve.
José Eduardo, que atua na diocese de Osasco e possui doutorado em Teologia Moral, é uma figura proeminente entre os grupos conservadores católicos, contando com mais de 437 mil seguidores em suas redes sociais. Ele foi mencionado no inquérito da PF como parte do núcleo jurídico de um suposto esquema golpista.
Durante a investigação, mensagens foram encontradas em seu celular, nas quais o padre pedia orações a militares supostamente envolvidos em atividades golpistas. A defesa do sacerdote argumentou que esses pedidos de oração eram comuns em sua rotina, sendo direcionados a diversos governantes ao longo de sua vida.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan Read More