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Na última terça-feira (18), o jornalista Vladimir Herzog foi oficialmente reconhecido como anistiado político pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, marcando 50 anos desde sua morte durante o regime militar. A viúva de Herzog, Clarice, receberá uma pensão mensal vitalícia no valor de R$ 34.577,89. Essa decisão foi respaldada por uma determinação da Justiça Federal, que apontou “fartas evidências” da perseguição que Herzog sofreu.
Herzog foi convocado pelo Exército em 1975 e desapareceu após ser levado ao DOI-Codi. A versão oficial da época alegava que ele havia cometido suicídio, mas investigações posteriores revelaram que ele foi torturado e assassinado. Em 2013, a Justiça de São Paulo revisou a causa da morte no atestado de óbito, alterando-a para “lesões e maus-tratos sofridos durante interrogatório”.
Além disso, em abril do ano passado, a Comissão de Anistia reconheceu que Clarice Herzog também foi alvo de perseguição por parte do Estado. Com isso, foi determinado que ela tem direito a uma reparação econômica, considerando o impacto emocional e psicológico que a situação trouxe à sua vida.
A decisão do ministério e o reconhecimento da Justiça são passos significativos na luta por justiça e reparação para as vítimas da ditadura militar no Brasil. A anistia de Herzog é um marco importante na memória histórica do país, refletindo a necessidade de reconhecer e reparar as injustiças cometidas durante esse período sombrio.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
Fonte: Jovem Pan Read More