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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (20) uma ordem executiva que inicia o processo de fechamento do Departamento de Educação. A medida, que faz parte de sua promessa de campanha, visa transferir a maior parte das atribuições do órgão para os estados e reduzir a presença do governo federal na educação pública. A secretária de Educação, Linda McMahon, será responsável por conduzir o desmantelamento do departamento, que já resultou na demissão de 1.315 funcionários, cerca de 50% do total. Desde o início do governo Trump, 2.200 servidores foram dispensados.
Embora Trump tivesse inicialmente proposto transferir todas as responsabilidades do departamento para o Tesouro Federal, ele recuou da ideia. A intenção do governo é redistribuir algumas funções, como a administração de empréstimos estudantis, para outras agências federais, enquanto os estados assumiriam maior controle sobre a gestão das escolas.
O fechamento completo do Departamento de Educação requer aprovação legislativa. Apesar da maioria republicana no Congresso, a medida precisa de 60 votos no Senado, o que torna necessário o apoio de parte dos democratas. Até o momento, o governo não conta com votos suficientes para a aprovação. A proposta enfrenta resistência significativa. Uma pesquisa Reuters/Ipsos indicou que 65% dos americanos são contrários ao fechamento do departamento, enquanto 30% apoiam a decisão. Procuradores-gerais de estados democratas também entraram com uma ação judicial para impedir o encerramento e as demissões.
O Departamento de Educação supervisiona aproximadamente 100 mil escolas públicas e 34 mil privadas nos Estados Unidos. Ele também é responsável pela distribuição de recursos federais para escolas carentes, pagamento de professores de crianças com necessidades especiais, financiamento de programas de arte e infraestrutura escolar. Além disso, o órgão administra cerca de US$ 1,6 trilhão em empréstimos estudantis, um recurso essencial para estudantes universitários de baixa renda.
Críticos da medida alegam que o fechamento pode prejudicar a qualidade da educação e impactar milhões de estudantes. “Essa ação destruiria programas essenciais e comprometeria o futuro de nossas crianças”, afirmou a senadora democrata Patty Murray. Trump argumenta que a descentralização da educação permitirá maior autonomia para estados e comunidades locais.
Em declaração recente, o presidente afirmou que “o sistema federal centralizado falhou com os alunos, pais e professores” e prometeu “drenar o pântano educacional do governo”. A decisão de fechar o departamento também está alinhada às propostas de Trump para reduzir o tamanho da administração federal. Desde o início de seu segundo mandato, ele tem promovido cortes em diversas agências governamentais, alegando desperdício de recursos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte: Noticias ao Minuto Read More