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Os Estados Unidos impuseram sanções à ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner e ao ex-ministro do Planejamento Julio Miguel De Vido por envolvimento em esquemas de corrupção. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (21) pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio. Segundo o governo de Donald Trump, Kirchner e De Vido abusaram de suas posições ao organizar e se beneficiar financeiramente de esquemas de suborno em contratos de obras públicas, desviando milhões de dólares do governo argentino. Como consequência, ambos e seus familiares próximos estão proibidos de entrar nos Estados Unidos.
A decisão faz parte de uma política americana de combate à corrupção global, segundo comunicado da Embaixada dos EUA em Buenos Aires. “Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal”, afirmou a nota. Cristina Kirchner, de 72 anos, é a principal opositora do presidente Javier Milei e lidera o Partido Justicialista. Ela foi condenada em 2022 a seis anos de prisão e à inabilitação política por favorecer o empresário Lázaro Báez em contratos de obras públicas. A sentença foi confirmada em segunda instância, mas a ex-presidente recorreu à Suprema Corte.
Após o anúncio das sanções, Cristina Kirchner afirmou, em publicação na rede social X, que a decisão foi influenciada por Milei e criticou o ex-presidente dos EUA Donald Trump, aliado do mandatário argentino. “Você não conseguiu se conter e saiu postando imediatamente, deixando todos os sinais de que foi um pedido seu”, escreveu. Julio De Vido, que foi ministro durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner, também é investigado por corrupção e já foi condenado em processos relacionados a desvios em contratos públicos.
*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira
Fonte: Noticias ao Minuto Read More