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Nesta segunda-feira (24), representantes dos governos dos Estados Unidos e da Rússia retomaram as negociações para um cessar-fogo na Ucrânia, em um encontro realizado na Arábia Saudita. A reunião ocorre um dia após a delegação americana se encontrar com autoridades do governo ucraniano. A segunda rodada de negociações visa um cessar-fogo parcial na guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura três anos e resulta em cerca de 2.500 mortes diárias, segundo autoridades.
As conversas em Riad envolvem, além de Estados Unidos e Rússia, a Ucrânia, países da União Europeia e nações árabes interessadas na paz e estabilidade da região. Um dos principais pontos discutidos é a prevenção de ataques com mísseis de longa distância a instalações energéticas, além da segurança da navegação comercial no Mar Morto.
As negociações ocorrem após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificar esforços para encerrar o conflito, com reuniões recentes com os líderes da Ucrânia e da Rússia. A delegação americana é liderada por Angel Pak, do Conselho de Segurança Nacional, e Michael Anton, do Departamento de Estado. Pelo lado russo, participam Grigori Karasin, do Parlamento, e Serguei Bessara, do Serviço Federal de Segurança.
O objetivo principal é estabelecer um cessar-fogo marítimo no Mar Negro, permitindo o fluxo livre de embarcações comerciais. Embora a região não tenha sido palco de operações militares intensas recentemente, garantir a segurança marítima é crucial para a estabilidade econômica. O presidente Trump expressou satisfação com o andamento das negociações e elogiou o envolvimento de Putin.
No entanto, há ceticismo na comunidade internacional, especialmente entre potências europeias, em fazer concessões significativas, considerando as exigências russas. Moscou exige que a Ucrânia abandone suas aspirações à OTAN e retire tropas de regiões reivindicadas pela Rússia. As negociações ocorrem em um momento de instabilidade, mas com muitos países buscando um acordo, a expectativa é que um desfecho positivo ocorra ainda nesta semana.
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Fonte: Noticias ao Minuto Read More
