Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprova projeto que cria o bairro Argentino

Na última terça-feira (22), a Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou um projeto de lei que propõe a criação de um novo bairro na capital fluminense, denominado “Argentino”. Esta proposta, que já recebeu o aval da Câmara, aguarda agora a sanção do prefeito Eduardo Paes. Localizado na zona norte do Rio de Janeiro, o novo bairro será composto por quatro grandes ruas e, se aprovado, será o menor dos 165 bairros já existentes na cidade. A iniciativa é da vereadora Rosa Fernandes, do mesmo partido do prefeito, o PSD.

A escolha do nome “Argentino” tem raízes históricas e não está relacionada ao Papa Francisco, de origem argentina. No passado, a área abrigava o sítio Argentino Lamas, que foi loteado e deu origem a diversos bairros da zona norte. Os moradores da região, que pode se tornar o bairro Argentino, alegam que vivem em um “vazio cartográfico” há anos, uma vez que a área não é oficialmente reconhecida como bairro. A região está próxima a Vista Alegre, Vila da Penha e Brás de Pina, e a oficialização do bairro poderia trazer uma nova identidade geográfica para seus habitantes.

A proposta de criação do novo bairro levanta questionamentos sobre sua real necessidade e se poderia ser uma manobra política. No entanto, a oficialização do bairro Argentino destacaria a importância de reconhecer áreas habitadas, proporcionando aos moradores uma identidade geográfica e administrativa. Este reconhecimento pode trazer benefícios em termos de infraestrutura e serviços públicos, além de fortalecer o senso de comunidade entre os residentes.

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A decisão final sobre a criação do bairro Argentino está agora nas mãos do prefeito Eduardo Paes, que deverá sancionar ou não o projeto nos próximos dias. Se aprovado, o bairro Argentino será o 166º do Rio de Janeiro e o menor da cidade, marcando um novo capítulo na história da zona norte. A expectativa é que a oficialização traga melhorias e um sentimento de pertencimento aos moradores, que há anos aguardam por este reconhecimento.

*Com informações de Rodrigo Viga