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Em outros tempos, o Ministério das Comunicações seria bem cobiçado por qualquer partido político. Ter o comando de um ministério significava acesso a recursos, vitrine e poder. A concessão de cargos era uma moeda de troca valiosa entre Planalto e Congresso naquilo que ficou conhecido como “toma lá dá cá”.
Se no passado, havia essa cobiça; hoje a situação é bem diferente. Prova disso é a recusa do deputado federal Pedro Lucas em aceitar o Ministério das Comunicações. Pior, aceitou num primeiro momento, para depois voltar atrás, causando grande constrangimento para o governo.
A recusa do deputado decorreu basicamente de um cálculo político: não desagradar a ala do União Brasil contrária ao Executivo e não se aliar a um governo cuja popularidade está baixa. Como o parlamentar pensa na sua reeleição, entendeu que o retorno não compensava o risco.
Aliás, o que o deputado teria a perder? No passado, muito dinheiro. Mas atualmente, com pelo menos R$ 30 milhões de emendas por deputado (do alto clero, a cifra é maior), continuar parlamentar e aumentar as chances de reeleição faz todo o sentido.
Fonte: Jovem Pan Read More