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A defesa da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) criticou duramente o voto do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que nesta sexta-feira (9) se manifestou pela condenação da parlamentar a dez anos de prisão e pela cassação de seu mandato. Em nota, os advogados classificaram a decisão como “absolutamente injusta” e alegaram cerceamento de defesa e nulidades processuais. Zambelli responde a processo no STF por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e inserção de documentos falsos, com o auxílio do hacker Walter Delgatti Neto, também condenado.
O voto de Moraes inclui ainda uma indenização solidária de R$ 2 milhões entre os dois réus. O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo e está previsto para terminar na próxima sexta-feira (16). Segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República), Zambelli teve papel central no planejamento da invasão, com o objetivo de emitir alvarás de soltura falsos e inserir um mandado de prisão fictício contra o próprio ministro Moraes. A denúncia aponta que a deputada contratou Delgatti, prometendo benefícios em troca da invasão, e que os pagamentos — somando R$ 13,5 mil — foram intermediados por pessoas ligadas a ela.
Na manifestação enviada à imprensa, os advogados de Zambelli lamentaram o fato de o processo não ter sido julgado em sessão presencial ou virtual com sustentação oral. “Inadmissível que o processo não tenha sido submetido a julgamento presencial ou virtual com a possibilidade de sustentação oral na presença dos julgadores”, afirmaram. A defesa também contestou a condenação com base no depoimento de Delgatti, a quem classificou como “mitômano”, e afirmou que a deputada desconhecia os documentos falsos criados pelo hacker. “Absolutamente injusto que a deputada tenha sido julgada e condenada sem provas irrefutáveis e indubitáveis, ainda mais por fatos que desconhecia”, diz o texto.
Os advogados disseram ainda esperar que algum ministro do Supremo peça vista do processo, permitindo nova análise dos argumentos da defesa e uma possível reversão da decisão proposta pelo relator. “Jamais se deixará de acreditar na Justiça”, conclui a nota. O voto de Moraes prevê que a pena de prisão, em regime fechado, implica a perda automática do mandato parlamentar, conforme determina a Constituição para casos de ausência superior a 120 dias. A defesa de Zambelli, por sua vez, nega as acusações e alega que Delgatti tentou transferir a responsabilidade pelos crimes a ela.
Publicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More