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Conhecido como o dia do “você não é todo mundo”, domingo (11) celebramos a vida das mães. Independentemente de endereço, cultura, política ou religião, elas têm em comum o amor pela prole e carregam um sentimento que os pais nunca vão conseguir exercer. Até por tamanha responsabilidade, essas mulheres se sentem tão cobradas. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Relatório da ONG ThinkOlga, cerca de 86% das brasileiras se sentem sobrecarregadas.
Em meio a jornadas triplas, rotinas aceleradas e cobranças intermináveis é preciso ter equilíbrio. “Todas somos moldadas e definidas pelas experiências da vida, e a construção pessoal exige tempo. Mesmo que passemos por lutas ou decepções em qualquer área, há algo que jamais deve ser questionado: já nascemos femininas. A cultura pode distorcer essa essência, mas o óbvio permanece incontestável”, ensina a escritora e psicóloga Karine Rizzardi.
Autora do livro “Feminina: Tudo Pode ser Mais Leve”, da Editora Vida, a especialista traz lições aplicáveis à rotina. “Apresento exercícios de desenvolvimento de gestão de tempo, dicas para lidar com as emoções, de como enfrentar as preocupações do cotidiano e focar os pensamentos no presente, sem obsessão pelo sucesso, cultivando a fé diariamente”.
Mãe de sete e avó de seis: economista conta o segredo
Podemos dizer que Angela Allevato Wajntraub é uma supermãe, afinal, os números são no mínimo inusitados. A economista de 74 anos está casada há 48, tem 7 filhos, 6 netos e claro, noras e genros que aumentam ainda mais a família. “Logo que nos conhecemos, Simon disse que queria ter dez filhos e entramos em um acordo. Tive os seis de parto normal e o último com cesárea porque resolvi ligar as trompas. Foram 7 filhos em 7 anos e meio, sendo que eu comecei a engravidar aos 26. Fomos abençoados e meu marido sempre foi muito positivo e presente, então é uma dádiva e uma felicidade”, conta.
Aliás, Simon Wajntraub é fonoaudiólogo e especialista em comunicação e oratória. Dá pra perceber que ele é um bom profissional, afinal, pelas falas da matriarca é possível notar o empenho e exemplo na vida dos filhos e netos. “É preciso ter inteligência emocional para administrar tudo de forma leve. Com uma família desse tamanho são muitos os eventos ao longo do ano e nos esforçamos para manter o vínculo, independentemente de compromissos que vão além. Então, sim,, uso um pouco em casa o que exerço no trabalho”, diz o especialista.
Angela teve 3 filhas e 4 filhos e afirma que a maior dificuldade que enfrentou não foi com relação ao trabalho com as crianças. “O maior desafio para exercer a maternidade foi viver no Brasil, com essa instabilidade econômica complicada. Sobre a criação deles, eu sempre fui uma pessoa muito organizada e enérgica e, claro, tive ajuda durante todo processo, já que nunca paramos de trabalhar, nem eu, nem meu marido”.
A prole herdou o gosto pelas carreiras e isso é motivo de orgulho entre eles. Quando questionada sobre a diferença de hoje ser avó, a super mãe sentencia: “Ser avó é muito melhor porque hoje tenho mais tempo de observar e curtir meus netos. É hora de aprender com eles e ficamos encantados com as descobertas. Encaro com humor os comentários que as pessoas fazem sobre nossa escolha de vida com a eterna piada de que não tínhamos televisão em casa. Tudo que temos é incrível e todos comentam como é bom sermos numerosos e tão unidos”.
Madura com bom humor: mãe de um e mulher preenchida
Aos 44 do segundo tempo, Sill Esteves virou mãe do pequeno Thomaz, de 9 meses. A humorista descobriu a gravidez por acaso, ao ter um desejo louco por chocolate. “Descobri quando já estava com 4 meses. Apesar de ser casada há 5 anos, Deus nos mandou essa bênção agora. A experiência tem sido sensacional porque a maturidade emocional faz diferença nessa jornada desafiadora de ser mãe”, revela.
Ex-integrante do Pânico, a atriz e criadora de conteúdo publica diversos vídeos engraçados sobre a nova rotina ao ser a responsável por uma “pessoinha de verdade”. “Eu era mãe louca de pet porque tenho vários e agora são vários filhos juntos e misturados, uma loucura. Mesmo diante de um tsunami acho que estou me saindo super bem. Brinco que aos sábados tenho direito ao banho premium, já que toda mãe de bebê novo abre mão de si em prol da criança, né? A gente tira forças sabe lá Deus de onde”, brinca.
A apresentadora, que perdeu sua mãe em 2011, relembra com carinho os momentos que teve ao lado da mulher mais importante de sua vida. “Quando me perguntam se eu sou uma pessoa melhor depois de ser mãe, respondo que eu já era ótima, agora sou incrível. Brincadeiras à parte, exercer a maternidade me fez pensar o quanto fui amada por ela. Sempre tivemos uma relação incrível, aprendi a ser forte com ela e parece que sempre escuto a voz dela me dando força nos momentos mais desafiadores com meu bebê. É algo inexplicável, que enche meus olhos de lágrimas e me faz sorrir.”
Até nessa fase de pós parto em que a mulher se sente frágil e está se refazendo, Sill emplaca a energia positiva, mas não deixa de dar seu recado. “É difícil, quase impossível, mas precisamos resgatar nosso amor-próprio. E no meio dessa guerra temos também que nos esquivar dos pitacos indevidos das pessoas sem noção de plantão. Quando eu tenho dúvida, pergunto para a pediatra, para minha obstetra ou para alguma mãe amiga que eu me sinta à vontade de perguntar. E acho que é isso: eu faço a minha parte não dando palpite na maternidade de ninguém, só falo sobre minhas experiências e opiniões quando sou questionada. A maternidade pode ser mais leve quando vivida com bom humor, e como o bom humor faz parte do meu dia a dia, acredito ter me ajudado muito rir das minhas gafes”, desabafa.
Fonte: Noticias ao Minuto Read More