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O Brasil registrou em 2023 um total de 2,523 milhões de nascimentos, o que representa uma diminuição de 0,7% em comparação ao ano anterior. Este é o quinto ano consecutivo em que o país observa uma queda nas taxas de natalidade, atingindo o menor número de registros desde 1976. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atribui essa redução a diversos fatores, incluindo a crescente valorização da educação e da carreira entre as mulheres, além dos custos associados à criação de filhos e à popularização de métodos contraceptivos. Analisando as diferentes regiões do Brasil, o Centro-Oeste foi a única área que apresentou um aumento no número de nascimentos, com uma alta de 1,1%.
Em contrapartida, a região Sudeste registrou a maior queda, com uma diminuição de 1,4% nas taxas de natalidade. Essa disparidade entre as regiões reflete as variações socioeconômicas e culturais que influenciam as decisões familiares em todo o país. Outro dado relevante é a mudança no perfil das mães brasileiras. A proporção de nascimentos entre mulheres com 30 anos ou mais subiu significativamente, passando de 23,9% em 2003 para 39% em 2023. Em contraste, a taxa de mães jovens, com idade de até 19 anos, caiu de 20,9% para 11,8% no mesmo período, evidenciando uma tendência de adiamento da maternidade entre as mulheres mais jovens.
Além disso, o IBGE reportou uma redução no sub-registro de nascimentos, que caiu para 1,05% em 2023, o menor índice desde 2015. A região Norte ainda apresenta a maior taxa de sub-registro, com 3,73%, o que indica que, apesar dos avanços, ainda existem desafios a serem enfrentados para garantir que todas as crianças sejam registradas adequadamente em todo o país.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Noticias ao Minuto Read More