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O governo brasileiro está se preparando para a possível formação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Congresso, com o objetivo de investigar fraudes no INSS relacionadas a descontos indevidos. A administração de Lula busca influenciar a comissão para proteger o presidente e, ao mesmo tempo, responsabilizar a gestão anterior de Jair Bolsonaro. O tema gerou um acalorado debate entre o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, e o senador Sergio Moro no Senado. Até o momento, o INSS recebeu mais de um milhão de respostas de aposentados e pensionistas sobre os descontos em seus benefícios. Desses, 98,3% não reconhecem qualquer vínculo com as entidades que estão realizando as cobranças.
A proposta de instalação da CPMI conta com o apoio de 37 senadores e 223 deputados, mas sua efetivação depende da decisão do presidente do Congresso, Davi Alcolumbre. Embora o governo tenha se manifestado contra a criação da comissão, há um entendimento de que sua formação é inevitável. A base aliada defende que a CPMI seja composta de forma equilibrada e está em busca da presidência e da relatoria, com a deputada Tabata Amaral sendo considerada uma forte candidata para o cargo de relatora.
Wolney Queiroz destacou que uma medida provisória implementada durante o governo Bolsonaro ampliou o número de entidades que realizam cobranças indevidas. Os valores descontados dos aposentados aumentaram drasticamente nos últimos anos, saltando de R$ 536,3 milhões em 2021 para impressionantes R$ 2,637 bilhões em 2024.
Durante o embate no Senado, Wolney e Moro trocaram acusações sobre a responsabilidade pelas fraudes. O ministro da Previdência questionou Moro sobre as ações que foram tomadas em 2020, quando ele ocupava o cargo de ministro da Justiça, levantando dúvidas sobre a eficácia das medidas adotadas na época.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan Read More