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Os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), responderam nesta terça-feira (27/5) às críticas acerca da ausência deles durante a audiência pública com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal.
A ministra deixou a comissão após ser alvo de ataques por parte de alguns parlamentares. A reunião foi encerrada após dois momentos de tensão: primeiro, o senador Marcos Rogério (PL-RO) pediu que ela se colocasse “no seu lugar”, e, em seguida, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou que, na condição de ministra, ela não merecia respeito. “Eu estava na minha função de líder de Congresso, era a Comissão Mista de Orçamento. Eu estou tendo que ponderar a votação de [Lei de Diretrizes Orçamentárias] LDO.”, afirmou Randolfe a jornalistas.
“Estava, no mesmo horário da audiência também, com uma missão que foi designada pela ministra Gleisi. Além de eu não ser membro da comissão de infraestrutura”, justificou o líder do governo no Congresso. Durante a sessão plenária, Randolfe defendeu a ministra Marina Silva e criticou o tom das alegações feitas pelos senadores de oposição durante a audiência. “Quando deixa de ser um debate político e se passa a agressões, a desqualificações do tipo ‘respeito como mulher e não como ministra’, por mais razoável que seja um argumento, se perde a razão e acaba desembocando no velho e tradicional machismo”, destacou.
Ao sair da audiência, Marina expressou ter se sentido ofendida no exercício de sua função ministerial. “Fui convocada para explicar tecnicamente que as unidades de conservação propostas para o estado do Amapá não impactam o empreendimento que está sendo licenciado”, declarou.
Jaques Wagner também se manifestou no plenário, afirmando que permaneceu na comissão durante a maior parte da audiência, mas precisou se ausentar para discutir a votação de projetos com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
“Foi criado um ambiente não positivo que não corresponde a toda sessão. Evidentemente que cada um fala de um jeito, a ministra também falou alguma coisa que o senador Omar se sentiu ofendido, que era o trabalho com técnica e ética. Mas eu acho que isso é do calor do debate. O que eu não acho que pode acontecer é ser dito claramente ‘Não a respeito como ministra’”, expôs Jaques Wagner, que prestou solidariedade à Marina.
Fonte: Jovem Pan Read More