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O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, classificou como “fato estarrecedor” o seu suposto monitoramento pelo grupo de extermínio autodenominado Comando 4 (Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos). Em nota, o senador afirmou que o caso é grave e que espera a investigação e responsabilização dos envolvidos. “Externo meu repúdio em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o País fosse uma terra sem leis”, diz a manifestação. A informação veio a público nesta quarta-feira, 28, com a prisão de cinco suspeitos de envolvimento com a organização criminosa que, segundo a Polícia Federal, é especializada em espionagem e execuções sob encomenda.
Uma lista com nomes de parlamentares, incluindo o de Rodrigo Pacheco, e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi encontrada com os investigados. A PF procura agora descobrir se houve de fato alguma articulação de atentado contra autoridades. O grupo tinha também uma tabela de preços a cobrar por execução. Os valores chegavam a R$ 250 mil – no caso de senadores, R$ 150 mil; deputados, R$ 100 mil. Os valores constam de anotações encontradas com investigados. A descoberta foi feita pela Polícia Federal na investigação sobre o assassinato do advogado Roberto Zampieri, conhecido como “lobista dos tribunais”, morto a tiros na porta do seu escritório em Cuiabá, em dezembro de 2023. O advogado foi o pivô da investigação sobre a venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mensagens encontradas no celular dele levantaram as suspeitas da compra de decisões e deram início ao inquérito.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Sarah Paula
Fonte: Jovem Pan Read More