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O bilionário Elon Musk deixou oficialmente o governo dos Estados Unidos nesta sexta-feira (30), após cumprir o limite legal de 130 dias em um cargo especial no governo do presidente Donald Trump. À frente do Departamento de Eficiência Governamental (Doge), criado especialmente para ele, Musk liderou um programa de cortes de gastos e demissões no funcionalismo público, mas entregou resultados abaixo das promessas iniciais. Apesar da saída formal, Trump afirmou que Musk “não está realmente indo embora” e sugeriu que o empresário continuará influente em sua administração. “Ele vai voltar, eu tenho um pressentimento. O Doge é o bebê dele”, disse o presidente em entrevista conjunta no Salão Oval da Casa Branca. Musk também declarou que seguirá disponível para aconselhar o presidente.
Criado para enxugar a máquina pública, o Doge foi anunciado com a meta de cortar ao menos US$ 2 trilhões em gastos. No entanto, segundo estimativas do próprio setor, os cortes efetivos giram em torno de US$ 175 bilhões — e os dados disponíveis publicamente somam menos da metade desse valor. Documentos do Tesouro indicam que as agências afetadas pelo Doge economizaram cerca de US$ 19 bilhões, o equivalente a apenas 0,5% dos gastos federais.
Durante sua gestão, Musk teve acesso a informações sensíveis do Executivo, o que gerou ações judiciais e críticas por possíveis conflitos de interesse, já que suas empresas acumulam mais de US$ 15 bilhões em contratos com o governo federal. Para evitar impedimentos legais, ele assumiu um cargo especial, temporário e sem vínculo direto com a administração pública formal.
A presença do empresário no governo também foi marcada por polêmicas e protestos. Críticos apontam que ele incentivou demissões em massa e acumulou poder de forma inédita. Ao longo dos quatro meses, Musk viu ações da Tesla caírem 25% e seus veículos serem alvos de vandalismo. Ele também foi derrotado na tentativa de eleger um juiz conservador na Suprema Corte de Wisconsin, mesmo após financiar a campanha mais cara da história para esse tipo de eleição.
Nos últimos dias, Musk começou a divergir publicamente de Trump. Em entrevista à CBS, criticou o novo plano fiscal do presidente, alegando que a proposta aumentaria o déficit orçamentário e prejudicaria os esforços de corte do Doge. Apesar disso, o clima da saída foi de cordialidade. Trump elogiou Musk por “promover as reformas mais abrangentes no governo em gerações”.
O empresário, que foi um dos principais doadores da campanha de Trump em 2024, declarou que, após deixar o cargo, pretende concentrar-se em suas empresas, como Tesla e SpaceX, e reduzir seus gastos políticos. Segundo ele, o Doge está apenas no começo e continuará existindo com sua equipe espalhada por diversas agências do governo. Ainda que tenha encerrado oficialmente sua passagem pelo governo, Musk continua no centro do cenário político norte-americano e próximo ao presidente. “O que Trump quiser que eu faça, eu estou à disposição”, afirmou o bilionário.
Pulicado por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More