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Israel intensificou a pressão sobre o Hamas para que aceite a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos, sob ameaça de “aniquilação”. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, declarou que o grupo islâmico deve optar entre aceitar o acordo mediado pelo enviado americano Steve Witkoff ou enfrentar a destruição. A proposta busca garantir a libertação dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza desde os ataques de outubro de 2023.
Enquanto isso, o presidente americano, Donald Trump, afirmou que um cessar-fogo está “muito próximo” e prometeu atualizações em breve. Apesar da sinalização positiva, o Hamas afirmou que ainda avalia o plano e realiza consultas internas, sem rejeitá-lo totalmente.
No campo militar, Israel prossegue com operações em Gaza, retirando civis das áreas de combate e mantendo ataques aéreos. Segundo a Defesa Civil palestina, ao menos 45 pessoas morreram nesta sexta-feira (30), incluindo sete em Jabaliya. Desde março, quando a ofensiva foi retomada, mais de 4.000 pessoas morreram no enclave. O número total de mortos na guerra já ultrapassa 54 mil, segundo autoridades de Gaza.
A crise humanitária na Faixa de Gaza se agrava. De acordo com Jens Laerke, porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), o território é “o lugar do mundo com mais fome”, com 100% da população em risco de desnutrição. Desde a suspensão parcial do bloqueio imposto por Israel, apenas parte da ajuda humanitária chegou ao destino. Bombardeios, insegurança e restrições nas rotas dificultam a entrega dos suprimentos.
Segundo a ONU, um grupo de “indivíduos armados” saqueou nesta sexta “grandes quantidades” de equipamentos médicos e tratamentos nutricionais que haviam acabado de chegar a um hospital de campanha em Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza. “Hoje, um grupo de indivíduos armados invadiu os depósitos de um hospital de campanha em Deir el-Balah, saqueando grandes quantidades de equipamentos médicos, suprimentos, medicamentos e suplementos nutricionais destinados a crianças desnutridas”, lamentou o porta-voz Stéphane Dujarric, antes de detalhar que essas mercadorias haviam chegado na quinta-feira em caminhões pelo posto fronteiriço de Kerem Shalom.
Além do conflito em Gaza, Israel anunciou a criação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, medida criticada por líderes internacionais. O Reino Unido considerou a expansão um “obstáculo deliberado” à solução de dois Estados, e o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu o reconhecimento do Estado palestino como uma exigência política. Em resposta, Israel acusou Macron de liderar uma “cruzada contra o Estado judeu”.
*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira
Fonte: Noticias ao Minuto Read More