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Enquanto o número de pessoas deslocadas pela violência em todo o mundo continua batendo recordes (122 milhões em 2024) e a persistência de conflitos como os de Gaza, Ucrânia e Sudão perpetua esses êxodos, a ajuda humanitária está sendo reduzida, colocando em risco a vida de milhões de pessoas longe de casa, alertou o alto comissário da ONU, Filippo Grandi, no Dia do Refugiado. “É um dia para homenagear a coragem e a resiliência de milhões de pessoas forçadas a fugir da guerra, da violência e da perseguição, mas também é um momento para soar o alarme em seu nome”, enfatizou o chefe da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) em um comunicado para celebrar a data.
Grandi observou que, embora os conflitos em todo o mundo continuem causando sofrimento e deslocamento, “os inocentes, as pessoas que fogem de balas e mísseis, são injustamente estigmatizadas, dificultando sua fuga e a busca por um lugar para se recuperar e reconstruir suas vidas”. “É essencial reafirmarmos nossa solidariedade com os refugiados, não apenas com palavras, mas também com ações urgentes”, enfatizou o alto comissário italiano, que citou como exemplo as comunidades locais em países vizinhos a outros países em guerra que abrem suas portas a milhões de refugiados.
Grandi celebrará o dia na Síria, onde a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro do ano passado já levou ao retorno de dois milhões de pessoas que fugiram de suas casas devido a um conflito de 14 anos. “Me reuni com famílias sírias que retornaram após passar mais de uma década como refugiadas. A alegria delas por estarem com rostos e lugares familiares, apesar dos muitos desafios, é um lembrete pungente do desejo que muitos refugiados têm de retornar para casa”, afirmou.

Mulheres e crianças representam 90% dos refugiados ucranianos
*Com informações da EFE
Fonte: Noticias ao Minuto Read More