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O Irã prometeu retaliação após os Estados Unidos bombardearem importantes instalações nucleares do país, em meio à guerra entre a República Islâmica e Israel, que já dura dez dias. Apesar da ofensiva americana, Teerã afirma que o programa nuclear persiste. “Embora as instalações tenham sido destruídas, os materiais enriquecidos, o conhecimento local e a vontade política permanecem”, afirmou neste domingo (22) o conselheiro do líder supremo Ali Khamenei, Ali Shamkhani, pela rede X. Ele também alertou que “as surpresas continuarão”.
Segundo o governo dos EUA, o objetivo da operação — batizada de “Martelo da Meia-Noite” — foi impedir que o Irã obtenha armas atômicas. A ação destruiu os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan, principais centros de enriquecimento de urânio iraniano. O presidente Donald Trump declarou que as instalações foram “completamente destruídas”, embora o chefe do Estado-Maior, general Dan Caine, tenha dito ser “cedo para avaliar o impacto total”.
Em Teerã, o ataque gerou forte comoção. Manifestações tomaram as ruas, com gritos de “vingança” e críticas ao governo americano. O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, classificou a ofensiva como “agressão” e disse que os Estados Unidos “precisam de uma resposta”.
O Irã reagiu com o lançamento de 40 mísseis contra Israel, deixando ao menos 23 feridos. Em resposta, caças israelenses bombardearam dezenas de posições militares iranianas, incluindo um centro de mísseis de longo alcance em Yazd, no centro do país. A guerra já causou mais de 400 mortos e 3 mil feridos no Irã, segundo o Ministério da Saúde local. Em Israel, autoridades informam pelo menos 25 mortes.
Enquanto isso, cresce o temor de escalada global. China, Rússia e Omã condenaram os ataques americanos, e a Arábia Saudita pediu moderação. A União Europeia e a ONU convocaram reuniões de emergência e apelaram pela desescalada do conflito. As autoridades nucleares do Irã, da Arábia Saudita e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não detectaram níveis perigosos de radiação até o momento.
A guerra começou após Israel lançar uma ofensiva aérea no último dia 13 de junho. Desde então, os EUA têm reiterado que “não estão em guerra com o Irã, mas com seu programa nuclear”. No entanto, o Irã considera os bombardeios uma “declaração de guerra”, e os Guardiões da Revolução alertaram que os EUA “devem esperar represálias”.
*Com informações da AFP
Publicado por Felipe Cerqueira
Fonte: Noticias ao Minuto Read More