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A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres apresentou nesta segunda-feira (23) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório de perícia particular que aponta diferenças entre a “minuta do golpe” encontrada em sua residência e o documento similar localizado no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. O laudo, elaborado por peritos contratados com autorização do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, sustenta que os dois textos não foram produzidos em conjunto, pois possuem “conteúdo e linguagem independentes”. O objetivo da defesa é enfraquecer a tese de que Torres participou ativamente da articulação da suposta tentativa de golpe de Estado.
Segundo o relatório, a minuta atribuída a Mauro Cid menciona a decretação de Estado de Sítio, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a prisão de autoridades. Em contrapartida, o documento encontrado com Anderson Torres é descrito como mais simples. A perícia da defesa afirma ainda que o texto de Torres não possui assinatura ou metadados, sendo semelhante a um texto disponível publicamente na internet em um site jurídico, por exemplo. Adicionalmente, uma perícia audiovisual anexada ao relatório concluiu que o ex-ministro não leu o conteúdo da minuta durante uma transmissão ao vivo em 2021, contestando uma das linhas de investigação da Polícia Federal. Com o documento, a defesa de Torres busca reforçar a tese de que ele não teve envolvimento na elaboração da trama golpista. O material será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do processo penal.
Fonte: Jovem Pan Read More