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O prazo para o alistamento militar obrigatório de 2025 se encerrou nesta segunda-feira (30) com mais de 1 milhão de jovens inscritos, segundo levantamento do Ministério da Defesa. A novidade deste ano foi a participação inédita de mulheres como voluntárias no processo seletivo das Forças Armadas. Ao todo, foram 1.063.044 alistamentos — 1.029.323 de homens, que são obrigados por lei a participar, e 33.721 de mulheres que aderiram de forma voluntária. O estado de São Paulo registrou o maior número de alistamentos masculinos, com 271.589 inscritos na área da 2ª Região Militar. Já entre as mulheres, o Rio de Janeiro liderou o ranking, com 8.102 candidatas interessadas em seguir carreira nas Forças Armadas.
Mulheres no serviço militar: marco histórico
A participação feminina neste tipo de recrutamento foi possibilitada pelo Decreto nº 12.154, publicado em agosto de 2024, que criou diretrizes para a inclusão voluntária de mulheres no serviço militar inicial. As 33 mil mulheres inscritas disputarão 1.465 vagas disponíveis para o ingresso em 2026: são 1.010 vagas no Exército, 300 na Aeronáutica e 155 na Marinha. As etapas seguintes incluem seleção geral, designação, seleção complementar e, por fim, a incorporação ou matrícula nas unidades militares. As aprovadas iniciarão o serviço com a patente de soldado (no Exército e na Aeronáutica) ou de marinheiro-recruta (na Marinha). As apresentações estão previstas para os períodos de 2 a 6 de março e 3 a 7 de agosto de 2026.
As unidades militares com vagas disponíveis estão distribuídas em 28 municípios, abrangendo 13 estados e o Distrito Federal. Algumas das cidades que receberão as candidatas são Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Recife (PE), Porto Alegre (RS), Manaus (AM) e Guaratinguetá (SP).
Regularização obrigatória
Os homens que perderam o prazo de alistamento devem procurar a Junta de Serviço Militar mais próxima para regularizar a situação. O não cumprimento do alistamento implica em multa e restrições como a proibição de tirar passaporte, matricular-se em instituições de ensino, registrar diploma e concorrer a cargos públicos. Já para as mulheres, a participação segue sendo opcional, mesmo com a nova abertura do processo. Ainda é possível desistir da seleção antes da incorporação, caso a voluntária mude de ideia. O processo seletivo deste ano representa um avanço histórico na inclusão de mulheres nas Forças Armadas, abrindo espaço para um novo capítulo na formação militar brasileira.
Fonte: Noticias ao Minuto Read More