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O corpo da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, passou por uma nova autópsia na manhã desta quarta-feira (2), no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Centro do Rio de Janeiro. O procedimento, autorizado pela Justiça Federal, foi acompanhado por peritos da Polícia Civil, da Polícia Federal e por um especialista contratado pela família. A irmã da jovem, Mariana Marins, esteve presente. O objetivo da nova necropsia é esclarecer pontos que ficaram sem resposta após a primeira autópsia, realizada na Indonésia, onde Juliana morreu após cair em uma trilha no monte Rinjani, na ilha de Lombok. A previsão é que um laudo preliminar seja divulgado em até sete dias.
Segundo a família, as autoridades indonésias não informaram com precisão a data e a hora da morte, o que levanta dúvidas sobre a atuação das equipes de resgate. “Eu acredito que ela sofreu muita negligência nesse resgate. Então, a gente vai continuar atrás das providências”, afirmou Mariana, que também expressou alívio por ter conseguido trazer o corpo de volta ao Brasil: “A gente tinha medo de que Juliana ficasse desaparecida”.
A primeira necropsia foi feita em um hospital de Bali no dia 26 de junho, um dia após o resgate do corpo. O médico legista responsável afirmou que Juliana morreu por múltiplas fraturas e lesões internas, e que teria sobrevivido por até 20 minutos após o trauma. No entanto, a análise não especificou quando o acidente ocorreu. O laudo também foi divulgado em entrevista coletiva antes que a família tivesse acesso ao documento, o que gerou críticas. “É absurdo atrás de absurdo e não acaba mais”, disse Mariana Marins.
Juliana caiu durante uma trilha no monte Rinjani no dia 20 de junho, após ser deixada para trás pelo guia do grupo para descansar. Imagens feitas por drones indicam que ela foi vista com vida nos dias seguintes. O corpo só foi localizado no dia 24, e resgatado no dia 25. Há indícios de que a jovem tenha sofrido duas quedas: a primeira a teria deixado em uma encosta íngreme; depois, imagens mostram o corpo em uma área mais plana, o que pode indicar nova queda.
O local do acidente é de difícil acesso e o resgate foi dificultado por mau tempo e pela falta de estrutura do parque. O monte Rinjani, apesar de ser destino turístico, não conta com equipe de resgate permanente ou infraestrutura adequada. Segundo relatos, é necessário mobilizar voluntários e equipamentos para cada missão de busca.
A Defensoria Pública da União pediu à Polícia Federal que abra inquérito para apurar o caso. Segundo a defensora Taísa Bittencourt, a nova autópsia pode fornecer dados fundamentais sobre a data e as circunstâncias da morte. “A família necessita de confirmação da data e horário da morte, a fim de apurar se houve omissão na prestação de socorro pelas autoridades indonésias”, disse.
O corpo de Juliana chegou ao Brasil na noite de terça-feira (1º), em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que partiu de São Paulo e pousou na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. A cerimônia de despedida será realizada no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, mas o horário ainda não foi definido. A família segue cobrando respostas e afirma que lutará por justiça. “Não esqueçam da Juliana. Ainda tem muita coisa que temos que pedir por ela”, disse Mariana nas redes sociais.
Publicada por Felipe Dantas
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More