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O Escritório de Direitos Humanos da ONU confirmou nesta terça-feira (15) que 875 civis da Faixa de Gaza foram mortos enquanto buscavam comida, a maioria deles nas proximidades de pontos de distribuição controlados pela chamada Fundação Humanitária para Gaza, criada conjuntamente por Israel e Estados Unidos e que opera há um mês e meio. O porta-voz do organismo, Thameen Al-Kheetan, detalhou que 674 mortes ocorreram muito perto desses locais, enquanto as vítimas restantes foram atacadas e morreram nas rotas dos comboios humanitários das Nações Unidas ou de outras entidades de ajuda.
A ONU tem cobrado de Israel que essas mortes sejam investigadas de forma independente. Por outro lado, a Seção de Direitos Humanos das Nações Unidas rejeitou integralmente o plano de Israel de construir um gigantesco acampamento em Rafah, no sul de Gaza, para transferir para lá cerca de 600.000 palestinos, uma ideia que as autoridades denominaram de “cidade humanitária”. Al-Kheetan também se manifestou contra a proposta de que os palestinos se exilem “voluntariamente” em terceiros países. “Em primeiro lugar, a criação de uma cidade humanitária desse tipo é problemática em si mesma e levanta a preocupação de que ocorram mais deslocamentos forçados”, ressaltou.
O porta-voz acrescentou que “é provável que homens e mulheres de certos grupos etários possam correr um risco maior de detenção arbitrária”. Além disso, destacou que podem ocorrer desaparecimentos, separação de famílias, perda da liberdade de movimento, além de uma situação em que centenas de milhares de pessoas estariam aglomeradas em uma pequena área de Gaza, onde seria muito difícil a distribuição de ajuda humanitária de forma independente.
“E é claro que não podemos falar de nenhum movimento voluntário para terceiros países, porque para que o movimento seja voluntário, devemos dar às pessoas a opção, em termos de condições de vida, de permanecerem em Gaza”, reiterou. O chefe da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, afirmou que este plano equivale na prática a criar um campo de concentração na fronteira com o Egito e que seria o fim de qualquer perspectiva de que os palestinos possam construir um futuro em sua própria terra.
*Com informações da EFE
Fonte: Noticias ao Minuto Read More