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Pelo menos 248 pessoas morreram na província síria de Sweida, no sul do país, em vários dias de confrontos que obrigaram a mobilização das forças governamentais, segundo um balanço atualizado nesta quarta-feira (15) por uma ONG com uma ampla rede de fontes na região. O balanço inclui 92 membros da minoria drusa, que tem forte presença na região. As vítimas incluem 28 civis, dos quais 21 foram executados sumariamente pelas forças do governo, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH). Também morreram 138 agentes das forças de segurança e 18 combatentes beduínos aliados, informou a ONG. Os confrontos começaram no domingo na província de Sweida, entre combatentes drusos e tribos beduínas sunitas, depois do sequestro de um comerciante de verduras druso que desencadeou uma série de raptos como represália, segundo a versão do OSDH.
As forças do governo sírio anunciaram na segunda-feira uma intervenção para conter a violência e o envio de soldados à cidade de Sweida na terça-feira. Mas o OSDH, testemunhas e fontes drusas acusaram as forças sírias de uma intervenção conjunta com beduínos. Após o envio das tropas do governo, a agência oficial síria Sana informou que Israel bombardeou Sweida na terça-feira e voltou a atacar a região nesta quarta-feira.
Em Israel, o ministro da Defesa, Israel Katz, exigiu que a Síria “deixe os drusos de Sweida em paz” e retire suas tropas desta região no sul do país. “Como deixamos claro e alertamos, Israel não abandonará os drusos na Síria e aplicará a política de desmilitarização que decidimos”, declarou Katz. Ele advertiu que as forças israelenses “intensificarão a resposta contra o regime se esta mensagem não for compreendida”. Os drusos são uma importante minoria do Oriente Médio, cuja religião deriva do islamismo xiita. Estão presentes no Líbano, no sul da Síria e nas Colinas de Golã, uma área síria ocupada por Israel desde 1967.
*Com informações da AFP
Fonte: Noticias ao Minuto Read More