Entenda como plataforma de IA contribuiu para contratação de atleta pelo Corinthians
Uma plataforma de inteligência artificial contribuiu para a contratação da jogadora Marcela Geremias, de 14 anos, pelo time feminino sub-15 do Corinthians. A atleta, que atuava pelo Avaí, chamou a atenção de olheiros do clube paulista após se destacar no aplicativo CUJU, ferramenta alemã que utiliza tecnologia para identificar jovens talentos no futebol.
Com mais de 100 mil usuários no Brasil, o CUJU foi desenvolvido com o objetivo de ampliar o acesso a avaliações técnicas por meio de desafios e testes de desempenho. A plataforma analisa fundamentos como passes, chutes, impulsão e agilidade a partir de dados captados durante os exercícios.
Marcela participou do projeto “A Jornada”, uma espécie de peneira virtual promovida pelo CUJU, e obteve uma das maiores pontuações. O desempenho no aplicativo, somado ao que já vinha apresentando em campo pelo Avaí, despertou o interesse do Corinthians, que decidiu contratá-la para as categorias de base. “No início, eu não imaginava que poderia ser uma porta tão grande. Fui cumprindo os desafios, subindo no ranking e consegui uma das primeiras colocações. Foi pela peneira do aplicativo que me viram jogar.”
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Natural de Santa Catarina, Marcela começou a jogar futebol aos sete anos e contou com apoio da família para seguir no esporte. Hoje, atua como meia ou volante e cita Marta e Messi como referências. Thaiany Klarmann, brasileira radicada na Alemanha e chefe de marketing da plataforma, afirma que o objetivo do CUJU é democratizar o acesso ao futebol de base. “A inteligência artificial veio para ajudar e potencializar o trabalho dos profissionais, não para substituí-los”, diz.