
Lula diz que não ligará para Trump por tarifas, mas para convidá-lo à COP30: ‘Quero saber o que ele pensa do clima’
05/08/2025
Christian Tadeu é eleito presidente da Softex Nacional e fortalece protagonismo do setor de TI
05/08/2025
O governo da Rússia decidiu encerrar a moratória sobre o uso de mísseis de curto e médio alcance. Essa decisão foi motivada pela instalação de sistemas desse tipo pelos Estados Unidos em regiões da Europa e na Ásia-Pacífico. A medida surge em um contexto de crescente tensão em relação à Ucrânia e após a movimentação de submarinos nucleares por Donald Trump. O Tratado de Forças Nucleares Intermediárias (INF), que foi assinado em 1987, proibia a colocação de mísseis com alcance entre 550 km e 5.500 km. No entanto, os Estados Unidos abandonaram o acordo em 2019, justificando que a Rússia já estava desenvolvendo mísseis dessa categoria. Embora a nota oficial russa não mencione diretamente a Ucrânia, o prazo estabelecido por Trump para um cessar-fogo está prestes a expirar, e novas sanções contra países que negociam petróleo russo estão sendo prometidas.
Dmitri Medvedev, que já ocupou a presidência da Rússia, afirmou que essa decisão é uma resposta à política hostil da Otan em relação ao país. Ele também indicou que novas ações por parte da Rússia devem ser esperadas. Com o fim da moratória, há a possibilidade de que o presidente Putin instale mísseis na Bielorrússia, que faz fronteira com nações da Otan. Recentemente, o míssil Orechnik, que possui um alcance superior a 5.000 km, foi testado em novembro do ano passado, mas não houve novos lançamentos desde então. A relação entre os Estados Unidos e a Rússia continua a se deteriorar, e uma demonstração de força por parte do Kremlin não seria uma surpresa, considerando o atual cenário geopolítico.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More