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A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou Operação Rede Obscura, com o objetivo de desarticular um esquema de exploração clandestina de serviços de internet em comunidades da Zona Norte da capital e na Baixada Fluminense. A ação, que cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, mirou em provedores ilegais que, segundo as investigações, atuavam com o apoio logístico de facções criminosas. As investigações, conduzidas pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), revelaram que os provedores ilegais contavam com o apoio de criminosos armados para garantir o monopólio do serviço nas áreas dominadas.
Essa “segurança” armada impedia a atuação de operadoras legalizadas, promovendo vandalismo contra as redes de fibra óptica e a destruição de equipamentos de empresas concorrentes. Com isso, os moradores eram forçados a contratar os serviços dos provedores ligados às facções.
Durante a operação, foram apreendidos um fuzil, pistolas, dinheiro em espécie, joias, além de uma grande quantidade de equipamentos eletrônicos, como modens e cabos de fibra óptica, muitos deles furtados de outras operadoras. Duas centrais de internet clandestina foram desativadas e duas pessoas foram conduzidas à delegacia, sendo que um homem foi preso em flagrante por receptação. Em um dos locais, o Esquadrão Antibombas precisou ser acionado para remover um artefato explosivo.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação identificou a atuação de pelo menos duas empresas vinculadas a grandes facções criminosas do Rio de Janeiro.[Uma delas, ligada ao Comando Vermelho, operava na região do Morro do Quitungo, em Brás de Pina. A outra, associada ao Terceiro Comando Puro, tinha atuação predominante em Cordovil e na Cidade Alta.
O esquema não apenas prejudicava os moradores com um serviço de baixa qualidade e instável, mas também afetava serviços essenciais como escolas e unidades de saúde, que eram obrigadas a utilizar os provedores ilegais. Além da exploração do serviço de internet, a polícia investiga se as empresas também eram utilizadas para a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas. A polícia fluminense informou que outras investigações estão em andamento e novas operações devem ser realizadas para combater a proliferação desse tipo de serviço clandestino.
*Com informações de Rodrigo Viga
Fonte: Noticias ao Minuto Read More