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Carla Zambelli (PL-SP), condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça e falsificação de documentos, segue detida no presídio feminino de Rebibbia, em Roma. A próxima audiência que pode definir sua liberdade está marcada para 27 de agosto de 2025, após perícias médica e psiquiátrica entre os dias 18 e 22. Enquanto isso, o marido da ex-deputada, coronel Antônio Aginaldo de Oliveira, está em Jerusalém, Israel, onde apresentou pedido de asilo político à embaixada italiana. Fontes ouvidas pela reportagem indicam que ele deve desembarcar na Itália nesta segunda (18) e visitar Zambelli na manhã de terça (19), formalizando o processo. Em caso de aprovação, o asilo garante residência temporária, acesso a saúde, educação e trabalho, além de proteção contra medidas judiciais oriundas do Brasil durante a análise.
Em carta inédita escrita no Dia dos Pais (10 de agosto), à qual a Jovem Pan teve acesso por meio da apuração do correspondente David Gonçalves, o marido relata peregrinação por locais sagrados — Muro das Lamentações, Via Dolorosa e Igreja da Natividade — e diz ter recebido apoio de contatos ligados à representação italiana para apresentar a documentação.
Trecho da carta (10/8):
“Conheci uma brasileira casada com um funcionário da embaixada da Itália, que prometeu ajudar a falar com o embaixador. Estou preparando os documentos necessários para apresentar à embaixada. Reza aí, amor, para dar certo… Nunca mais duvide do meu amor por você. Ele é infinito, é para esta e para as outras nossas vidas. Te amo para sempre!”

Em uma carta inédita, o marido de Zambelli descreveu sua peregrinação por locais sagrados, como o Muro das Lamentações e a Igreja da Natividade, e revelou ter conseguido apoio de contatos próximos à embaixada da Itália
Bloqueios e crise financeira
A prisão expôs a frágil situação financeira da família. Contas de Zambelli e do marido foram bloqueadas pela Justiça. Em 13 de agosto, segundo a defesa, o coronel teve contas, inclusive aposentadoria e salários, bloqueados por determinação do ministro Alexandre de Moraes (STF). A comunicação do bloqueio ocorreu quando ele já se encontrava em Israel.
No presídio, Zambelli depende do básico coberto pela quota di mantenimento — € 3,62 por dia por detento, valor que contempla alimentação, água e itens essenciais, mas não inclui produtos de higiene ou medicamentos. Familiares relatam vulnerabilidade e afirmam que a ex-parlamentar não dispõe de recursos para despesas extras.
A família também mantém uma hospedagem em Roma para apoio logístico. O imóvel, inicialmente locado por € 1.500 em plataformas como Airbnb, foi reajustado para € 2.000 após a repercussão do caso. O pai de Zambelli permanece no local com aluguel pago até 10 de setembro, o que permitiria ao marido utilizar a residência após o retorno do pai ao Brasil, que deve acontecer esta semana, no dia 20.
Próximos passos
Leia a reportagem completa com documentos e trechos adicionais da carta no MD News
Fonte: Jovem Pan Read More