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Parlamentares liderados por Lindbergh Farias (PT) apresentaram uma nova ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro. Em um pronunciamento no Congresso Nacional, Farias detalhou as razões do pedido, que inclui a prisão preventiva do ex-presidente, citando o risco de fuga e a continuidade de ataques às instituições democráticas. Ele argumentou que as medidas cautelares atuais, como a prisão domiciliar, não foram suficientes para conter as ações do ex-presidente. “Ele, na verdade, foi o verdadeiro comandante de todo esse processo de resistência e de ataque às instituições. A prisão domiciliar não foi suficiente,” disse. “Ou a Justiça age agora, ou nós vamos abrir um caminho para ele querer criar um impasse e continuar a ficar aqui, numa embaixada no Brasil, desmoralizando dia a dia as instituições.”
Durante sua fala, Lindbergh Farias mencionou a conspiração contra o Brasil e a articulação para novos atos contra o Congresso. O deputado alertou para uma possível escalada de tensões a partir do julgamento de Bolsonaro, previsto para setembro. Farias enfatizou a importância de garantir a estabilidade durante o processo judicial e pediu atenção máxima das instituições. “Nós não podemos deixar que o julgamento do Bolsonaro e dos militares da trama golpista aconteçam num clima de intranquilidade do país, usando todos os tipos de recursos, movimentações internacionais, aqui no Brasil,” afirmou. “É preciso ter a tranquilidade no julgamento. E as instituições têm que estar atentas, porque nós temos que ligar um alerta máximo.”
Um dos principais pontos abordados foi o risco de fuga do ex-presidente, com base em episódios anteriores e informações sobre um suposto plano. “Temos preocupações também, é muito grave, o pedido de asilo na embaixada da Argentina, a possibilidade de fuga,” ressaltou Farias. “Nós não descartamos a possibilidade de fuga do Bolsonaro”, acrescentou. Por fim, Lindbergh Farias justificou o pedido de prisão preventiva como uma medida necessária para evitar a fuga e garantir a ordem pública. “Se ele não tiver uma prisão preventiva, se ele não for para a Polícia Federal, não for preso preventivamente, eu tenho medo, receio de duas coisas: de fuga e de um plano já organizado para entrar numa embaixada. Temos informações sobre isso,” concluiu.
Fonte: Jovem Pan Read More