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A semana começa com forte expectativa em Brasília. O Supremo Tribunal Federal (STF) dará início, nesta terça-feira (1º), ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus acusados de participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo a defesa, Bolsonaro não comparecerá presencialmente ao plenário e acompanhará a sessão de casa, onde cumpre prisão domiciliar. A decisão foi confirmada pelo advogado do ex-presidente.
Nas últimas horas, ele recebeu visitas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Em entrevista, Damares afirmou que Bolsonaro está “calmo e confiante” no desfecho do processo, mas segue apresentando problemas de saúde decorrentes da facada sofrida em 2018, incluindo episódios persistentes de soluços.
A sessão também terá novidades na defesa dos réus. O ministro Alexandre de Moraes autorizou o uso de slides de apoio durante as sustentações orais, após pedidos dos advogados do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e do general Augusto Heleno. A maioria dos acusados deve acompanhar o julgamento de forma remota. O processo mobiliza não apenas o meio político, mas também as Forças Armadas. O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que a instituição “vai respeitar o veredito da Justiça”.
Ele ressaltou que os militares acusados serão responsabilizados individualmente e que a imagem institucional das Forças Armadas permanece preservada. Em caso de condenação, os réus militares ainda poderão ter a cassação de patentes analisada pelo Superior Tribunal Militar (STM). O Planalto aposta que o julgamento fortaleça a narrativa de defesa da democracia e da soberania nacional. No próximo 7 de setembro, o PT planeja manifestações em 26 cidades do país para marcar posição nesse debate, tradicionalmente ocupado pela oposição em anos anteriores.
Fonte: Jovem Pan Read More