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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre a saída da federação União Brasil e Progressistas do governo federal, minimizando suas consequências. Ele reafirmou sua intenção de vencer as eleições presidenciais de 2026, embora aliados reconheçam que essa mudança pode complicar as votações no Congresso Nacional. A liderança da federação informou que os políticos que ocupam cargos no governo devem se desligar até o dia 30 de setembro. Entre os ministros que devem deixar seus postos estão André Fufuca, responsável pela pasta do Esporte, e Celso Sabino, que comanda o Turismo. Apesar disso, o União Brasil e o PP têm representantes em outros ministérios, o que pode garantir a permanência de algumas indicações.
Lula acredita que a saída da federação não trará grandes mudanças, uma vez que uma parte dos membros desses partidos já votava contra o governo. Ele recordou que conquistou a presidência em 2002 com uma aliança menor e que, em 2022, sua coligação não contava com partidos do centrão. O presidente sugeriu ao PT que não se precipite na formação de uma nova coligação ampla e que busque atrair dissidentes para alianças regionais. Ele também reconheceu que, caso não consiga contar com esses partidos, o ideal seria evitar que eles apoiassem a candidatura de um adversário, possivelmente Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
Interlocutores de Lula admitem que a saída da federação pode ter um impacto nas votações no Congresso, onde os partidos de esquerda são minoria. Com essa mudança, a base oficial do governo poderia ser reduzida a 259 deputados, apenas dois a mais do que a metade necessária para aprovar propostas. Há preocupações de que questões como a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro possam ser afetadas por essa nova configuração política. A federação já manifestou apoio à anistia de Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, está analisando essa proposta.
Um membro do governo afirmou que qualquer resposta ao desembarque será cuidadosamente avaliada. A ministra Gleisi Hoffmann, que ocupa a Secretaria de Relações Institucionais, enfatizou a importância do compromisso de todos os indicados para cargos no governo com as pautas do Planalto. Parlamentares que apoiam o governo têm minimizado a saída da federação, enxergando uma oportunidade para identificar quem realmente está ao lado do governo. Entre os petistas, há a crença de que Tarcísio pode enfrentar desgaste ao tentar articular a votação da anistia.
*Publicado por Nícolas Robert
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Jovem Pan Read More