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Cinco portugueses, dois coreanos e um suíço estão entre os 16 mortos no acidente envolvendo o Elevador da Glória, um famoso bondinho no centro de Lisboa, anunciou nesta quinta-feira (4) a Procuradoria-Geral de Portugal, que trabalha para identificar as vítimas restantes. Uma porta-voz do Ministério Público não soube especificar se as vítimas coreanas eram da Coreia do Norte ou do Sul. Portugal respeita
O acidente aconteceu na tarde de quarta-feira (3) perto da Avenida da Liberdade. O famoso bondinho, que liga a Praça do Rossio ao Bairro Alto, saiu dos trilhos e colidiu com um edifício. Portugal vive um dia de luto nacional após o descarrilamento do Elevador da Glória, um bondinho emblemático de Lisboa, que deixou pelos menos 16 mortos em um dos bairros mais turísticos da capital.
Os serviços de emergência informaram que 20 pessoas ficaram feridas, 11 delas estrangeiras: dois espanhóis, dois alemães, uma francesa, um italiano, um suíço, um canadense, um coreano, um marroquino e um cabo-verdiano. A Justiça portuguesa anunciou a abertura de uma investigação para determinar as causas do acidente. Vários meios de comunicação citaram o possível rompimento de um cabo de segurança e questionaram a qualidade dos controles de manutenção, realizados por uma empresa terceirizada contratada pela operadora do sistema de transportes.
Com seu charme um tanto antiquado, os bondes de Lisboa tornaram-se gradualmente uma atração obrigatória para os turistas, mas durante muito tempo foram apenas mais um meio de transporte para os habitantes da escarpada capital portuguesa. O Elevador da Glória, inaugurado em 1885 — composto por dois vagões amarelos que sobem e descem alternadamente por meio de um sistema de contrapeso, superando um desnível de 48 metros em um trajeto de 265 metros de comprimento —, sempre fez parte da história da cidade.
A prefeitura decidiu suspender o funcionamento dos outros três bondinhos da capital portuguesa para verificar as condições de segurança. Nos últimos anos, com o boom do turismo, os centenários bondinhos amarelos, assim como os bondes da mesma época, tornaram-se símbolos emblemáticos de uma cidade que recebeu mais de cinco milhões de visitantes em 2023.
Um turismo que às vezes irrita alguns moradores, que abandonaram o uso de bondes em favor de alternativas como o metrô ou os ônibus.
*Com informações da AFP
publicado por Sarah Paula
Fonte: Noticias ao Minuto Read More