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Neste 7 de Setembro, a oposição concentra esforços em transformar o Dia da Independência em um grande ato político pela anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro. A Avenida Paulista, em São Paulo, é o epicentro da mobilização que traz como lema “Reaja, Brasil: o medo acabou”. Desde o início da manhã, apoiadores do ex-presidente já se reuniam em diferentes capitais, mas a expectativa é que a principal concentração aconteça à tarde em São Paulo.
O ato conta com a presença de figuras de destaque da direita, como o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado como principal liderança do movimento, além de Michelle Bolsonaro, Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Rogério Marinho (PL-RN) e parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). O prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e lideranças locais também são esperados.
Faixas pedindo que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), paute o projeto de anistia, e que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), dê andamento ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, marcam a manifestação. O Partido Novo levou à Paulista um boneco inflável de Lula com roupa de presidiário, ao lado de um ovo gigante com a frase “Perdeu, mané”, em referência a Moraes.
Segundo os organizadores, a expectativa é superar o público do último ato em agosto, quando cerca de 37 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista, segundo monitoramento da USP. O pastor Silas Malafaia, articulador da mobilização, reforça que a pauta central é a defesa da liberdade de expressão e da anistia ampla. O pano de fundo do protesto é o julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de 2022. Bolsonaro e outros sete réus podem ser condenados a penas de até 43 anos de prisão. O ex-presidente, que cumpre prisão domiciliar por descumprimento de medidas cautelares, não participará do ato.
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Fonte: Jovem Pan Read More