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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou a vigilância imposta à residência da família pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O ato deste domingo (7) na Avenida Paulista, que pedia anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro, serviu para Michelle expressar seu descontentamento e defender seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Estou vivendo uma humilhação”, declarou Michelle. Ela questionou a necessidade da vigilância, ressaltando a idade e a saúde debilitada de Bolsonaro, que recentemente passou por uma cirurgia e ainda “lida com as sequelas da facada de 2018”. “Quem era para estar aqui era o meu marido, que hoje está amordaçado dentro de casa”, afirmou.
A vigilância da Polícia Penal do Distrito Federal começou em 26 de agosto por recomendação da Polícia Federal, com autorização de Moraes. Veículos que entram e saem do condomínio são revistados. Nos bastidores, aliados sugerem que o quadro clínico do ex-presidente pode ser um argumento para que uma eventual prisão seja convertida em prisão domiciliar.
Michelle também fez uma referência ao atentado de 2018, lamentando que a investigação do caso não tenha o mesmo empenho das autoridades demonstrado nas ações contra Bolsonaro. “Se eles fizessem 10% de tudo que eles fazem para tentar recriminá-lo para tentar descobrir quem foi que atentou contra a vida dele, já estava tudo esclarecido”, disse.
Além de seu papel na defesa de Bolsonaro, Michelle tem se fortalecido como uma figura política importante. Apontada como uma das possíveis sucessoras do marido para as eleições de 2026, ela intensificou suas articulações, especialmente no Nordeste.
Antes do evento na Paulista, Michelle se encontrou com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, outro nome cotado para a disputa presidencial. Aliados veem com bons olhos uma possível chapa com Tarcísio como candidato a presidente e Michelle como vice, destacando seu apelo junto ao eleitorado evangélico e sua força política.
Fonte: Jovem Pan Read More