
Moraes autoriza Bolsonaro a receber comida especial na prisão
26/11/2025
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que não há mais um limite fixo de tempo para que a Ucrânia aceite o plano de paz proposto por Washington e Moscou. A declaração foi dada poucas horas depois de originalmente ter estabelecido um prazo, gerando imediata repercussão internacional. “O meu prazo é quando tudo acabar”, disse Trump aos repórteres – frase que marca recuo na exigência formal de um prazo e reforça a flexibilidade da Casa Branca diante das negociações.
Do ultimato à flexibilização abrupta
Na semana passada, o governo americano havia fixado um prazo para que Kiev aceitasse o acordo de 28 pontos elaborado por Washington – plano que propõe concessões territoriais, limite nas forças armadas ucranianas e renúncia à adesão à OTAN.
O ultimato provocou reações duras da Ucrânia e de seus aliados. Analistas alertavam que o prazo podia acirrar tensões sem assegurar um resultado concreto.
Hoje, porém, Trump suavizou a postura: ao afirmar que seu prazo é “quando tudo acabar”, ele devolve a Kiev a margem de manobra para avaliar o acordo com mais tempo – e simultaneamente passa a responsabilidade pela decisão para o tempo da guerra.
Onde ficam a Ucrânia e a paz no mapa diplomático
A proposta americana, embora apresentada como caminho para encerrar a guerra, ainda enfrenta forte resistência em Kyiv. Autoridades ucranianas dizem que só avançarão em negociações com garantias de segurança que assegurem o futuro do país.
Por sua vez, ao recalibrar o prazo, Washington tenta manter a pressão – mas evita estampas de ultimato europeu e diplomático, num momento em que os combates continuam e o número de vítimas cresce. A indefinição, agora, parece servir como arma de negociação.
Fontes envolvidas mencionam que os EUA insistem que a versão de 28 pontos não é definitiva – trata-se de um “mapa” para negociações, sujeito a revisões dependendo das concessões russas e da aceitação ucraniana.
Mais tempo, mas sem garantia de acordo
O gesto de Trump de remover o prazo curto expõe a fragilidade do plano: se antes a urgência era usada como instrumento de pressão, agora a incerteza domina o processo.
A decisão reacende preocupações em aliados europeus e na própria Ucrânia, que temem que o conflito se arraste indefinidamente – com possíveis perdas de soberania ou territórios. Fontes diplomáticas apontam que cada dia de atraso aprofunda a incerteza sobre o futuro do país.
A guerra de prazos se transforma numa guerra de paciência
Com a fala de hoje, Washington muda a velocidade da negociação – mas não o rumo. Trump mantém sua ambição de encerrar a guerra, mas a devolução do “relógio” à guerra expõe a complexidade de encontrar um acordo.
A Ucrânia, sob crescente pressão, precisará decidir se aceita o plano como ponto de partida para negociações ou se permanece firme em suas exigências. Até lá, o prazo final para a paz permanece indefinido – “quando tudo acabar”.
Fonte: Noticias ao Minuto Read More





