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Após ganhar uma certa atenção nos bastidores a versão de aliados do ministro Jorge Messias de que haveria um “rompimento” entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e seu antecessor no Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), os dois trataram de dar um recado político claro: jantaram juntos na noite desta quinta-feira (27), em Brasília. Para quem apostava em crise, o gesto foi lido como uma demonstração pública de sintonia.
O encontro ocorre em meio ao incômodo provocado pelo silêncio de Alcolumbre diante das tentativas de Messias de marcar uma reunião. Segundo uma fonte, desde o último fim de semana, o indicado de Lula ao STF (Supremo Tribunal Federal) tenta contato com o presidente do Senado, responsável por pautar sua votação, mas não recebe retorno. Foi justamente por não ter conseguido uma resposta que Messias buscou, na carta enviada a Alcolumbre na segunda-feira (24), baixar a temperatura.
No texto, exaltou o “relevante papel” do senador como líder do Congresso, lembrou que foi acolhido por ele em diferentes momentos da carreira e disse confiar na possibilidade de manter um diálogo “sempre aprofundado”. Mas, questionado nesta quinta-feira (27) sobre a possibilidade de receber Messias na próxima semana ou até mesmo de se reunir com o presidente Lula, Alcolumbre optou novamente pelo silêncio.
A pergunta foi feita após sessão do Congresso que impôs uma dura derrota ao governo, com a derrubada de 53 dos 62 vetos à lei de licenciamento ambiental. A articulação do Planalto avalia recorrer ao STF.
Messias também tenta uma agenda com Rodrigo Pacheco. O ministro indicado pediu um encontro para a próxima semana, mas, até o momento, não houve confirmação. Fontes relatam um “desconforto” entre ambos, que chegaram a ser vistos como alternativas à vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, em outubro.
Indicado por Lula no último dia 20, Jorge Messias depende agora do Senado e o clima, segundo parlamentares, está longe de garantir aprovação tranquila. A sabatina foi marcada por Alcolumbre nesta semana, para o dia 10 de dezembro, dando apenas duas semanas para Messias fazer o “beija-mão” aos senadores. O que foi interpretado como uma tentativa de dificultar a aprovação.
Fonte: Jovem Pan Read More





