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O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, advertiu nesta segunda-feira que o regime global de não proliferação nuclear, que existe há meio século, corre o risco de entrar em colapso devido ao conflito militar em torno do programa nuclear do Irã. “O peso deste conflito ameaça fazer colapsar o regime global de não proliferação nuclear, mas ainda há um caminho para a diplomacia”, disse o diplomata argentino no início de uma reunião de emergência da Junta de Governadores da AIEA em Viena.
“Devemos assumir a responsabilidade. Caso contrário, a violência e a destruição podem atingir níveis inimagináveis, e o regime de não proliferação que sustentou a segurança internacional por mais de meio século pode desmoronar e desaparecer”, alertou Grossi. “Irã, Israel e o Oriente Médio precisam de paz. Para isso, precisamos dar vários passos. Primeiro, precisamos retornar à mesa de negociações”, destacou.
“Para isso, os inspetores da AIEA – os guardiões que atuam em nome do TNP (Tratado de Não Proliferação Nuclear) – devem ter permissão para retornar às instalações nucleares do Irã e verificar os estoques de urânio, incluindo, principalmente, os 400 quilos de urânio enriquecido a 60%”, acrescentou. Nesse sentido, Grossi informou à Junta que a AIEA recebeu uma carta do governo iraniano em 13 de junho anunciando que “adotará medidas especiais para proteger equipamentos e materiais nucleares”.
Isso indicaria que a República Islâmica iria transferir materiais e equipamentos nucleares para locais considerados mais seguros no contexto dos ataques israelenses, que começaram naquele mesmo 13 de junho. Segundo Grossi, “qualquer transferência de material nuclear de uma instalação sob salvaguardas para outro local dentro do Irã deve ser declarada à AIEA, conforme exigido pelo acordo de salvaguardas”.
*Com informações da EFE
Fonte: Noticias ao Minuto Read More