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A Justiça começou a decidir se os acusados pela morte do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinicius Gritzbach, irão a júri popular. O crime ocorreu no dia 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e teve enorme repercussão. Além de Gritzbach, um motorista de aplicativo também foi morto na ação. Nesta terça-feira (29), ocorre a primeira audiência para definir o futuro de quatro dos seis réus no caso. Entre os acusados que estão sendo avaliados para irem a júri popular estão um dos mandantes do crime, Diego dos Santos Amaral, conhecido como “Didi”, e três policiais militares. As investigações são conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público e resultaram nas acusações formais contra os envolvidos.
Denis Antônio Martins, cabo da Polícia Militar, e Juan Silva Rodrigues, soldado da corporação, são acusados de atirar em Vinícius Gritzbach. Diego dos Santos Amaral, que segundo o Ministério Público é integrante do PCC, está foragido, mas possui defesa constituída, o que permite que a análise de seu caso prossiga. No entanto, os outros dois réus ainda não têm advogados, o que impede a definição sobre sua participação no júri popular. Emílio Carlos Gongorra Castilho, o “Cigarreira”, e Kauê do Amaral Coelho, o “Jubi”, ainda não constituíram advogados e estão foragidos. Por essa razão, o processo de homicídio contra eles foi suspenso temporariamente.
Vinícius Gritzbach colaborava com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, ao delatar membros e a estrutura da organização criminosa. As investigações apontam que a execução de Gritzbach foi uma queima de arquivo e vingança. O caso expôs um grande esquema de envolvimento de policiais com o crime organizado.
*Com informações de David de Tarso
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More