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Uma reunião entre o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o governo dos Estados Unidos e assessores de Donald Trump em Washington está causando grande expectativa e agitação no setor do agronegócio brasileiro. O encontro, que deve ocorrer entre quarta (13) e quinta-feira (14), coloca a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em uma posição delicada, equilibrando interesses políticos e econômicos.
A conversa é vista como um movimento estratégico para fortalecer laços com a ala conservadora norte-americana, mas também levanta questões sobre o futuro das relações comerciais entre os dois países, especialmente no que diz respeito às tarifas sobre produtos agrícolas. O setor do agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, observa atentamente os desdobramentos, com posições divergentes sobre como a FPA deve se posicionar.
De um lado, há um lado do agronegócio que apoia incondicionalmente a família Bolsonaro e vê a reunião como uma oportunidade de fortalecer a aliança política. Este grupo tende a priorizar a demonstração de apoio ao deputado, independentemente das pautas econômicas discutidas.
Por outro lado, uma parcela significativa de empresários do setor está mais preocupada com as consequências econômicas das políticas de Trump, que incluem a aplicação de tarifas sobre produtos brasileiros. Para este grupo, a prioridade é a negociação de condições comerciais mais favoráveis, como a ampliação da lista de produtos isentos de taxação ou a redução das tarifas para patamares inferiores a 50%. A preocupação é que o viés político da participação de Eduardo Bolsonaro na conversa possa prejudicar as negociações comerciais, que são vitais para a competitividade dos produtos brasileiros no mercado norte-americano.
Nos bastidores, o clima na FPA é de tensão. A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura e figura influente na frente, tem atuado para articular um posicionamento equilibrado. O desafio é conciliar o apoio político a Eduardo Bolsonaro com a defesa dos interesses econômicos dos produtores rurais, que foram diretamente afetados pelas sanções impostas durante o governo Trump.
*Com informações de Mariana Grilli
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Fonte: Noticias ao Minuto Read More