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O empresário Sidney Oliveira, fundador e proprietário da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Sidney Oliveira, de 71 anos, é uma figura conhecida no meio empresarial e publicitário, atuando como garoto-propaganda de sua própria marca. Nascido em Nova Olímpia (PR) em 1953, começou a trabalhar como prático de farmácia em Umuarama aos 12 anos de idade. No ramo emprasarial, ele começou com 12 farmácias no interior de São Paulo, depois vendeu e mudou-se para a capital, onde fundou a Ultrafarma em 2000, com foco na venda de medicamentos genéricos a preços populares, o que tornou a rede uma das líderes do e-commerce farmacêutico no Brasil.
Pai de 10 filhos e católicio fervosoros, ele vijou ao México, Canadá e Índia, para estudar o varejo farmacêutico. nspirada em modelos de venda por telefone e na então nascente internet, a empresa foi criada com a proposta de vender medicamentos, sobretudo os de uso contínuo, mais baratos. Oliveira, vive em uma chácara em Santa Isabel e vai de helicóptero até Congonhas, que fica perto da sede da empresa, na avenida Jabaquara. Uma das estratégias de marketing mais marcantes de Sidney Oliveira foi se tornar o rosto da sua própria empresa.
Ele se tornou o garoto-propaganda da Ultrafarma, aparecendo em comerciais de televisão, anúncios e nas embalagens dos produtos. Essa tática tinha como objetivo criar uma relação de confiança com o consumidor, especialmente para popularizar os medicamentos genéricos, que na época enfrentavam resistência. Em 2024, casou-se na Tailândia com Sai Ponjan, com quem tem um filho, após um divórcio conturbado em 2012 quando sua ex-mulher tentou afastar Oliveira do comando da Ultrafarma.
Em 2019, Oliveira já havi tido seus bens bloqueados por decisão da 2ª Vara Fiscal Federal de São Paulo, em razão de investigações que identificaram suposta prática recorrente de sonegação de impostos. Nesta terça-feira, em ação batizada de Operação Ícaro, investiga um esquema de corrupção que teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propina para favorecer empresas do setor de varejo. Ele foi detido em sua chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo. Além dele, também foi preso o diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mario Otávio Gomes.
Segundo o Ministério Público, as apurações, que envolveram análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça, indicam que o montante pago ao auditor ultrapassou R$ 1 bilhão. Durante as buscas em um dos endereços dos investigados, em um condomínio de luxo em Alphaville, foram apreendidos dinheiro em espécie e pacotes de esmeraldas. A Secretaria da Fazenda de São Paulo informou que instaurou um processo administrativo para apurar a conduta do servidor envolvido e solicitou ao MP-SP o compartilhamento das provas do caso. Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Fonte: Noticias ao Minuto Read More