
Em jejum de vitórias no Brasileirão, Corinthians tem ataque ‘destroçado’ para receber o Bahia
14/08/2025
Hugo Motta descarta anistia e critica obstrução parlamentar após eventos de 8 de Janeiro
14/08/2025
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou estar disposto a “ir às últimas consequências” para retirar do poder o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à BBC News Brasil concedida em Washington (EUA) nesta quarta-feira (13), Eduardo referiu-se ao ministro como “psicopata”, “mafioso” e “bandido”.
O filho “03” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou o Brasil como uma “ditadura” e alegou perseguição política a si, ao pai e a apoiadores. Ele acusou Moraes de usar o cargo para influenciar decisões do Congresso Nacional e disse que a mulher do ministro deveria ser alvo de sanções por suposto enriquecimento ilícito.
Eduardo, que comemora nas redes sociais tarifas impostas por Donald Trump sobre produtos brasileiros, disse sobre impactos econômicos para setores de produção agropecuária que “os brasileiros estão entendendo que existe um sacrifício a ser feito”: “Vale a pena lutar. A nossa liberdade vale mais do que a economia”, afirmou.
Sobre a perspectiva de novas sanções, Eduardo Bolsonaro disse que os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), “estão no radar” do governo norte-americano e podem ser alvos caso não deem início à tramitação do projeto de anistia aos condenados nos atos de 8 de janeiro de 2023 e ao processo de impeachment de Alexandre de Moraes.
“Eu estou disposto a ir às últimas consequências para retirar esse psicopata do poder. Se depender de mim, a gente vai continuar aqui, dobrando a aposta até que a pressão seja insustentável e as pessoas que sustentam Moraes larguem a mão dele para que ele vá sozinho para o abismo”, afirmou.
Atualmente, ele vive no Texas (EUA) com a mulher e os dois filhos, o que tem chamado de “exílio”. No país norte-americano, deu sequência a articulações para incentivar sanções do governo Trump contra autoridades brasileiras, iniciadas com viagens sucessivas aos EUA enquanto ainda exercia o mandato.
Na quarta-feira, uma autoridade do governo Lula foi punida pela primeira vez com a perda de visto. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, revogou os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e de um ex-funcionário do governo brasileiro
Eduardo, que se considera um “conselheiro informal” da gestão, agradeceu a medida nas redes sociais: “EUA anunciam mais restrições e perda de vistos para autoridades brasileiras! Obrigado Presidente Trump e secretário Rubio”. À BBC, ele afirmou que a reação norte-americana em relação ao Brasil não é sua atuação e, sim, do “regime”. “O responsável por tudo isso é o Lula que dá suporte ao regime capitaneado pelo Alexandre de Moraes.”
O deputado licenciado é investigado em caso que tramita no STF pela suposta atuação para incitar o governo norte-americano a adotar medidas contra o ministro da Corte. A ação apura os supostos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de direito.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nátaly Tenório
Fonte: Jovem Pan Read More