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O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Nacional Palestina (ANP) pediu nesta quarta-feira (20) uma “verdadeira” intervenção internacional e a imposição de sanções contra Israel, depois que o governo de Benjamin Netanyahu aprovou a construção de novos assentamentos que dividem o norte e o sul da Cisjordânia ocupada. “(É necessária) uma verdadeira intervenção internacional e a imposição de sanções à ocupação para obrigá-la a deter a aplicação de seus planos e a cumprir o consenso internacional sobre a solução da questão palestina”, disse em comunicado, divulgado pela agência oficial palestina “Wafa”, a ministra Varsen Aghabekian.
No texto, Aghabekian acusa a comunidade internacional de “complacência” e classifica de “inúteis” as declarações e as demonstrações de repúdio sem a tomada de ações, já que os assentamentos israelenses em território palestino são ilegais, segundo o direito internacional. “As meras declarações de condenação e denúncia são inúteis neste caso e não protegem a solução de dois Estados, especialmente à luz da jactância pública oficial de Israel de atacar o Estado palestino e trabalhar para frustrar a oportunidade de implementá-lo”, acrescentou.
A construção das colônias na área “E1”, que ocorrerá a leste de Jerusalém, estava congelada há mais de duas décadas devido à pressão internacional e dos Estados Unidos. Sua localização é estratégica porque esta área unia as principais cidades palestinas de Ramala, no norte da Cisjordânia, com Belém, no sul. Após sua aprovação hoje, em comunicado, o ministro das Finanças e colono israelense, Bezalel Smotrich, assegurou que “o Estado palestino está sendo destruído, não com lemas, mas com fatos”.
Mais de 700 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, ambos territórios ocupados por Israel desde a guerra de 1967. Além disso, o governo israelense apoia abertamente a presença de colonos com a criação de estradas, o fornecimento de eletricidade e subsídios a famílias judias que se mudam para a Cisjordânia.
*Com informações da EFE
Fonte: Noticias ao Minuto Read More