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Após a recente formalização da federação entre União Brasil e Progressistas (PP), o senador Ciro Nogueira, que preside o PP, manifestou a necessidade de que seu partido se desvincule do governo Lula o quanto antes. Ele demonstrou desconforto com a presença de integrantes do PP ocupando cargos na administração atual, sugerindo que essa situação deveria ser evitada. “O que nos constrange hoje é a presença de membros do nosso partido com cargos no governo. E isso eu defendo que seja proibido, terminantemente. Mas isso tem que ser uma deliberação dos dois partidos. Se dependesse de mim, o Fufuca não teria nem entrado”.
Fufuca, ministro do Esporte, não quis comentar sobre a pressão para deixar o cargo e disse que está com Lula: “Meu voto pessoal é dele (Lula)”. Também presente no evento estava o ministro do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil. Na segunda-feira, 18, Sabino afirmou que há “muitas pessoas” da legenda favoráveis aos “grandes números” apresentados pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também afirmou que qualquer decisão sobre desembarque será deliberada de forma coletiva, em encontros da executiva e das bancadas no Legislativo, “como qualquer partido político democrático”.
Além de Fufuca e Sabino, a federação tem os ministros Waldez Góes, da Integração, e Frederico de Siqueira, da Comunicação, ambos indicados pelo União Brasil. No entanto, integrantes da sigla defendem que eles foram indicações pessoais do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP). Alcolumbre, por sua vez, usou um tom conciliador ao falar sobre o assunto, dizendo que a União Progressista não é nem governo nem oposição. “Não é um movimento de oposição e situação. Foi um movimento de política com ‘P’ maiúsculo com o olhar voltado para o futuro do Brasil”, disse.
O evento de formalização da federação foi marcado por cobranças pelo desembarque dos partidos do governo, defendida também pelo governador de Goiás e pré-candidato à Presidência, Ronaldo Caiado (União). “Não podemos mais ficar sendo entrevistados e as pessoas perguntando: ‘Você é do governo ou é oposição?’. O partido tem que ter lado, tem que ter rumo, tem que ter posição clara”, afirmou.
A federação União Progressista terá a maior bancada na Câmara dos Deputados, com 109 cadeiras, e no Senado Federal, com 15. O grupo também terá o maior número de governadores, sete no total, e de prefeitos eleitos em 2024: 1.383. Será deles a maior fatia do fundo eleitoral (R$ 953,8 milhões, segundo valores de 2024) e do fundo partidário (R$ 197,6 milhões).
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias
Fonte: Jovem Pan Read More